Em mil lidas e controvertidas
distâncias, dos adultos presos em suas crianças escondidas, me reviro de
saudade, das terras que o sol nunca se põe e se opõe a minha vontade de
entender o quanto se estende nos meus olhos o verde do chão, e quase verde do
teu olhar, que me confunde, como espelhos, o quanto troca de cor teu cabelo.
E as construções, são escombros
de corações, mal feitos de muros tortos, e antes que tal tristeza se espalhe,
abro os olhos para os detalhes, que assim me acho em dias sombrios, pois cada
um sabe de si, da dor que por suportar, e talvez, de tudo que pode fazer para
deixar essa dor se dissipar, mas eu,exímio “sentidor” de saudade, de distância
e dor, me queixo sem jeito, me deprimo sem sentindo, achando que sentir tudo
isso é a melhor maneira de não mais sentir nada.