O vento que passa na janela esfria minhas lembranças… e ainda que a rima seja pobre, lembro do meu tempo de criança…
Das tardes e temores, dos frios e dos tremores que traziam outras janelas e outros ventos.
Da minha casa eu via preso o mundo, hoje por isso, talvez, prefira meu lar, talvez por isso eu queria o mundo mais quieto.
Ao meio dia conduzia meu corpo fraco ao solstício dos anos que logo se acabariam.
Aos sábados, eu tinha um ponto inerte, um lugar hostil e distante, um canto que eu me sentia feliz.
Domingo, melancólico e finalista, tinha no por do sol meu regresso.
Na segundas da minha existência: eu me arrependo e aprendo que se arrepender não adianta de nada.