Sem
saber como reagir as indiferença reajo com receio, pois não tenho peito
suficiente pra agüentar um coração que pulsa descompassado aos destrutivos e
diferentes modos de agir.
Sem
saber como te convencer com palavras, calei-me, frio silencio até falar do mar,
pra agüentar a dor de você não cumprir com atos promessas que outrora ganhara
vida em palavras que não são suficientes.
Sem
saber como dormir, entendi o porque de tudo isso, que sermos amigos é dor em
vão, mas espero que não haja arrependimento, sofrimento a mais de quem por si
só traz uma nova clareza as próprias dores. Se acha melhor assim, melhor pra
quem? Pra mim? Tudo bem, era hora de parar de fingir, melhor tentar fugir, sei
lá, não sei, admito agora estar sem ter o que dizer, quando mais precisei ter
certeza disso, descobri que a vida nos da rasteira quando já estamos no chão...
Se
me cobram letras felizes, eu não acredito em certas atrizes, afinal as
circunstancias não me permitem melhorar o humor, vou melhorar o que escrevo
como?
Vá,
lá e ande sobre as rochas e tente não sentir o perigo, que de amigo já basta os
que tenhos...
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