São sentidos...
Se desconcerta sentada no banco do ônibus, faltando espaço no campo aberto, não cabe dentro de si, e eu atrasado, reclamo do relógio, e os dias me sufocam, me apavoram, pois a saudade é maligna, aparece quando você some, e de vez em quando, se esconde no pano, do teu vestido, quando sinto que é chegada a hora de partir.
Perdemos um pouco de nós, e fomos catando qualquer coisa, preenchendo essa falta, e agora a sujeira que puxamos, damos por ser parte própria, mas quem era eu, senão um completo vazio de ti, e me contentava assim, reclama nada ou quase nada, hoje amargado, amarguramos a soma do que completamos, dessa enorme falta de ser a gente...
Quando o beijo, vi tua face cair, teu queixo tremer e olhou pra mim, procurou abrigo, era aquele amigo, sem poder acreditar, fica bem, eu sei que viu, mas seja lá o que for lá, aqui sou eu, prometendo que jamais encontrará brisa ou vento quando quiser apertar minha mão... E quando quiser chorar, vai dividir o caminho da lágrima comigo, quando ela sair do seus olhos, percorrerá também metade do meu rosto..
Também adorei!
ResponderExcluirHK