Coisas e começos causais, improváveis.
Tua presença inconstante e semanal.
Nossa pseudo promessa silenciosa e irracional.
A verdade que escondemos e nossa vontade insondável.
Que essa sensação ao te ver é desespero e vertigem.
Todos sabem que o tempo e a distância são pontos cegos no céu de estrela rajado, que o peito sabe bem como adiantar o tempo, rodar o relógio mais rápido... transformar milhares de quilômetros visíveis ao olhar.
Mas na pedra meu silêncio se contenta, observar a cidade adormecer, sob as luzes dos postes a gente descobre que era melhor nada descobrir
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