Respire baixo, pode acordar quem está ao seu lado-do seu corpo- mas seu coração bate em silêncio, compasso lento, ladrilhando as paredes em que estão pousadas as borboletas do teu estomago.
Seu tempo precioso, receoso e ressentido não pode ser perdido com fantasmas cheios de sangue quente e mãos vazias.
Como porres, valentes verdadeiros, o sistema nervoso se desloca errante pelo corpo, um respiro morno, matutino, mostrando que o frio nas extremidades do corpo é pura falta de controle.
Quanta vontade de chorar, quanta vontade de chorar... quanta vontade de chorar.
E por essa noite não chorarei, pois o dia tem universos durante as horas e a gente é só poeira cósmica no passar dos minutos.
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