Você tem o som do passado assentado em meus ouvidos.
E essa alegria triste que insiste em barrar um sorriso no meio da frase, no meio da tarde, no meio do por do sol.
Um nó e uma nave, desfaz quilômetros e quimeras, uma quase espera silenciosa de todas as vidas que temos... Todos os Jardins têm flores, mas nem toda flor tem seu jardim... E ai de mim, que não termino uma canção.
Esotérico e excêntrico, o paladar da juventude, caminho aberto para pensamentos de futuro e frustração, passando pelo corrimão da escada, todas as portas fechadas, as fardas e os fichamentos; todos nós sentimos falta do que se foi ou do que fomos, mas ninguém esconde a dor de não saber o que seremos.
Convido as estrelas para o baile dos cegos na noite, que talvez não tenha sua presença, mas por alguns instantes eu me senti seguro.
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