Se de tudo que eu fiz e planejei não é argumento dos meus sentimentos; nenhuma palavra ou gesto o será.
Tenho teu perdão e uma saudade, um retrato exposto expondo solidão.
Mal de quem ama e se cala, também de quem não tem explicação; se perde a fala ou afaga o coração, tua dor não é pra mim indiferente.
Talvez as coisas estejam fora de lugar, talvez eu esteja sufocado e sem ar, pois o suor e apatia me corroem como menino esperando a hora de chegar a hora.
Já fui errado, e tenho aceito meu destino, reconheço meu pesar e isso é suficiente, pois fico a cargo do destino fico sem medo do futuro, ainda que na dor haja desatino, de verdade ainda fico reticente.
Na sentença malagouro de quem não quer aquilo, aceito e acato o ultimato das minhas próprias escusas.
Guardei as lágrimas para os dias de tristeza, e hoje não sei qual seria o dia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário