Se vem na lembrança aquilo que meus olhos nunca viram, se expiram a desesperança.
Fascinado pelo futuro, no peito um furo, só havia pregado o passado.
No meio das fotografias, teu sorriso amarelo, fazendo flagelo das poses que outrora seguiram.
O bocado de pensamentos, os mais impiedosos lentos, difíceis de acostumar.
Teu infinito de vida, uma contra partida, de contas divididas.
O ouro agreste azulado, perfume doce dourado, dos manequins que te vestem.
Se dá memória se apaga, um grito rasga, o que nunca se desfaz. Primeiro tenho meu medo e meu orgulho, se ouço ou faço barulho pra mim tanto faz.
O mundo já acabou, vivemos apenas nos escombros, se tudo isso te faz assombro, por mim mesmo nunca o sol raiou.
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