“Cavei o chão
pra encontrar minhoca, a velha da boca torta repara a descontração. Chão
revirado, do cacau re-pingado, em doce açúcar de café. De manhã na praia, ou no
velho coqueiral, não há chão que tenha mais minhoca, e a boca já torta, repara
que tanta reclamação. Ta chovendo e não posso ir pra fora, não entendo de chuva
não sei se ela demora, mas fico de cara amarrada, que a chuva tapa o chão que
cavei em uma hora, e a velha da boca torta rola de tanto rir, repara que perturbação.
Me reclama, diz “anda, caminha, agora, ligeiro, vai dormir” E eu vou , sem
querer, emburrado, dormir ouvindo o barulho da chuva no telhado.”
Resolvi voltar, a pedidos!
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