Se eu ando sem
deixar vestígios, se eu choro sem derramar lágrimas é porque sentei em mesas de
bares, bebendo doses de solidão. Sou, desde aquele dia, um andarilho, homem da
estrada, sem parada certa. Desde o dia que ela me disse adeus, eu dei as costas
sem olhar pra trás, parando entre praias e desertos, pra destilar minha agonia.
Ela deve estar bem, com alguém, eu não sei o que é isso, quero só terminar essa
cerveja, pagar, levantar e ir embora, sem ter que sorrir pra o menino que sorri
pra mim na mesa ao lado.
Desde que ela
não me quis eu decidi não ser feliz, opção minha, nada demais. Hoje estou em
outro lugar, mas carrego comigo minha vida... Não quero causar euforia, mas
estou me levantando... E os vestígios que não deixei me fizeram voltar pelo
caminho que passei.
“Em ré menor é
melhor, teu corpo, cheiro de ervas, toco a tua música, você sorri e elogia, eu
me desmancho em sorrisos, obrigado por me elogiar... Mas é que me falta
inspiração pra dizer, me falta tudo, mas graças a Deus não me falta você.”
"Ele quis lhe pedir pra ficar;
ResponderExcluirde nada ia adiantar.
Quis lhe prometer melhorar,
e quem iria acreditar?
Ela não precisa mais de você,
sempre o último a saber."
Se ler bem verá que são contrasenso de poemas...não sou poeta, longe disso, mas gosto de brincar com as palavras... mas o Andarilho é feliz com a situaçao que ele criou e no final tudo se transforma!
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