Ouvindo aquela coisa do coração,
Raul Seixas embala a minha viagem por palavras soltas, de certo
dedico este texto a um amigo, e as "Marias" do meu coração,
e meu herói que se foi tempos atrás.
Miram as Marias, e os que vivem no passado,
imaginando ser feliz com o que restou de lá, ser feliz é, antes de
tudo, ser como se é sem se importar, muito, com o que queria ser.
Talvez seja difícil viver neste mundo de ilusão e inveja, e muitos
de nós, me incluo, remoem o passado, e tenta achar explicação, e
preserva mágoa, raiva, até amor, sem necessidade, como havia ouvido
"Isso não leva a nada", lembre-se que por mais que faça,
diga, pense, fale, grite, chore, sorria nada disso volta, retroage ou
se modifica, é, como diz uma musiquinha " É se aceitar e
conviver", podemos deixar tudo de lado, quando necessário,
claro, homenageando sempre o aprendido, pois sofrimento é antes de
tudo aprendizado, e lágrimas, tinta que usamos pra escrever no papel
da nossa alma o lembrete " Aqui houve dor, na próxima, por
favor, contorne a esquina e evite o que te faz mal". Mas mais
que isso, sei que muitos não conseguem, talvez, ainda, me inclua
nisso, mas conforme seja a cabeça de cada um, deve-se ter maneiras
diferentes de superar, de entender e perceber a vida, mas não há
outro sentido pra vida, senão ser feliz, de tentar buscar a
superação. E como as Marias do mundo gritam: Se abrir para o novo
não é fechar-se para o passado, é dar passagem a este, deixando
claro, "Aprendi, posso seguir em frente"
Sei que dizendo assim, parece -e não é- fácil,
não é, acredite, perder alguém que se ama, sabendo que nunca mais
irá vê-lo é das piores dores, perder alguém que se ama sabendo
que sempre irá vê-lo doi do mesmo jeito, morte e esquecimento,
binômio temerário, que o tempo faz questão de abraçar.
Mas meu conselho é esse:
Ouçam as Marias, e seu coração, abrace quem
está a sua frente, esqueça de tatear em vão o passado, à sua
frente um sorriso sincero que te da carinho, amor atenção e aquele
denguinho, e parecendo piegas, seja feliz, de todas as maneiras
possíveis, o passado doí e machuca, as pessoas se vão, mas e dai?
Se elas se forem vá também, movimento é vida, restrita a isso que
a gente vê, se puder morra abraçado e sorrindo, falando palavras de
amor e besteiras sem fim, sinta o cheiro das coisas, invente nomes
estranhos, dialetos malucos, tudo isso faz parte dessa grande
doideira que é a vida, e nós? não podemos devemos ser, também,
mais um louco, que a sensatez ficou pra quem se entregou de vez, e na
boa? Geralmente essas pessoas são muito chatas...
Saudade tem nome e sobrenome e adorava Black
Style. rsrrsrsrs
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