Quando ela,
sem paciência, usou suas reticências fazendo nascer nas minhas palavras coisas
que eu sequer imaginei, imaginei que seria delírio repetir desentendido o que
havia dito, mas pouco adiantaria se, ninguém sabe porque, ela não acreditaria
nas minhas palavras. E a cada passo dela, eram dois para trás meus, o abismo
próximo, ainda lembro que gritei “ Calma é tudo simples” Mas mesmo assim se
afogou seu olhar cego no meu desentender e por pouco não fiz besteira, mas o
abismo em mais um passo se infinita, e eu olhando pedi em todos os verbos “É
hora de parar” e quando caindo iria , eis que ela entende, me abraçou forte a
um palmo do chão de vento, e eu, louco ali, perguntei o porque de tudo isso, sem
mais um dizer, me abraçou e se jogou e no meio da queda... Foda-se
Mesmo quando restarem apenas duas opções: foda-se e foda-se, caberá a você escolher a verdade ou não.
ResponderExcluirEu adorei esse comentário... meu deus!
ResponderExcluir