Não se apaga da memória um amor que só foi canção, esse céu é tão lindo, pesado e visível ao chão. Não tenho vergonha de ser poeta, nem de cometer erros.
Não consigo andar por sobre águas profundas, e não confunda medo com falta de fé.
Sim, assim eu tinha a verdade nos meus olhos e meu medo no olhar. Mas há tanto tempo que o silêncio é quieto, há intermináveis dias os dias insistem em não terminar.
Agora, nesse mesmo instante, um grito ecoa dentro do vazio de nossas almas, por mais que minhas palavras não atinjam o céu do sul ou claridade do norte; conheço teu peito, sei do que sente, se é o mesmo que sinto.
Não se agarra na hipótese, de esperar a morte rogando que a sorte nos encontre por ai.
Não quero ter palavras prontas pra situações que eu jamais esperava.
Não sou simetria e coerência, mas a minha crença é que se tudo deixar de existir eu ainda estarei aqui, e a isso se dá o nome de fé.
Sim, somos nós pecadores e medíocres, jogados no chão com bebida e cigarro, com sua dor no peito no passo, olhando pro céu no refrão e quando a música termina, pro chão.
Agora, por um instante, eu ouço tua voz, tão longe, tão fraca... justo agora que eu não tinha forças pra levantar, mas sei que já sente o infinito chegar, porque eu sei que exatamente o que sinto.
O medo está deixando de nos visitar e a felicidade, feliz por entrar e prevalecer
ResponderExcluirSinto isso porque eu sei que você sente o mesmo
Não irei deixar que minha voz enfraqueça e não seja o seu primeiro pensamento ao amanhecer
Não quero regar seu jardim com lágrimas ao ver você partir,
Quero sentir florescer mais ainda a evidência do seu sentimento verdadeiro.
E assim, vamos esquecendo as possibilidades de vier a calhar nosso lado pecador
E assim, nas chuvas de verão terei o seu amor para me reascender.
O amor vence, o nosso amor vai vencer.