Você some e me
consome o pensar, disfarça e demora. E nem quis saber o que quis dizer, disse
de flores e de dias bons, disse de nós, na garganta, disse que esperava pasma a
esperança, disse pouco, mas disse o grito do meu coração, afagado por demais,
ninguém ouviu, e passou despercebido o grito, sem som e sem ouvidos.
Safiras e
pedras vermelhas empunham minhas paredes, contornos e adornos elaborados para
me fazer dormir, quase quando sol aparece, eu, sem fôlego escorro grãos nos
dedos,fingindo esquecer os que me esquecem, é lampejo, dilapidado, você em
minha mente, quase como raiva, que mesmo eu não querendo, feito desatino, sem
querer, ao teu amar declino.
Teu sorriso é
mais que motivo para me faze sorrir, mas sem perceber domina a escuridão à
noite, e escapa água e nos cabelos, espelho que reflete meus sonhos queestá
molhado da chuva, que levou as pedras da rua.
Meu sonho de menino, meu sorriso de menino, minhas lembranças do passado, do espelho coberto antes da chuva, do olhar perdido, até triste, na porta, trancada, vendo a chuva correr lá fora, alagando meu passado, vendo descer ladeira abaixo tudo que serei, e quantas vezes queria, eu, chover lá fora.
Meu sonho de menino, meu sorriso de menino, minhas lembranças do passado, do espelho coberto antes da chuva, do olhar perdido, até triste, na porta, trancada, vendo a chuva correr lá fora, alagando meu passado, vendo descer ladeira abaixo tudo que serei, e quantas vezes queria, eu, chover lá fora.
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