É a vida que segue, sem dor e desvio, a vida que tem por um fio as explicações sem sentido. É o andar dos bêbados e das crianças, na vertente cega de quem tem o mundo pela frente e não pode, no de repente, estagnar a espera. Está escrito no rascunho amassado, que nunca ligamos, o plano torto e razoável. É que alguns se apaixonam pelas circunstâncias e momentos, pintores de um retrato do tempo, que passa, mas acha que a pintura deve ser sempre a realidade. Loucos melancólicos e nostálgicos, odiados principalmente e profundamente por si mesmos. Meus parabéns, o irmão do teu coração agora tem vida própria, autoconfiança e solidão... um surto desistente de rostos distorcidos, amargos e gemidos,imagino: dúvida que nos devora, por agora, eu só não tenho a direção... E vem de longe um carro desgovernado, que muito me assusta e preocupa, vendo contra luz; é a vida que segue.
*poesia já escrita*
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