Que eu sei que pesa, e quero voltar pra meu mundo. Essa inquietude que me isola no meu silência, calado sinto vergonha de chorar. Me apresso a perguntar somente como chegar, onde, não sei,qualquer que seja que não esse aqui. Despercebido quase não percebo a beleza azul que me salta aos olhos, olhos outrora fechados...
A força do hábito de reclamar da vida, habita em mim, mas sei que não reconheço conta gotas, a minha mente é descrente das coisas reais.
Mas hoje eu não estou inspirado, me encontro parado,é tanto cansaço e desilusão, que sorriso e imaginação é controle de movimentos.
Me esqueça por esses dias, que eu mesmo já havia esquecido de mim...
Quando o dia estiver ensolarado e de repente uma tempestade abalar tudo, guarde na sua memória a imagem do arco-íris, pois ele representa a essência do dia de Sol. Fernanda Izidio de Oliveira
ResponderExcluirAutopsicografia
ResponderExcluirO poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
-Fernando Pessoa
Não sei o motivo, mas achei que combinasse contigo. Não so poema, mas o jeito de escrever.
é muito lindo... fernando é a pessoa ^~
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