Os
caminhos da vida, embora nos levem para o mesmo lugar, às vezes se separam. E a
dor e sofrimento são inevitáveis, o sentimento de “Por quê?” é essa duvida que
da a certeza que a vida não segue qualquer regra, qualquer gosto nosso. Uma
menina se foi, houve choros e gritos, pedidos e lágrimas. É natural se falar
coisas da boca fora, pra soltar a raiva de querer ouvir apenas um eu te amo:
“E
de manhã quando eu acordar vou tentar te esquecer, como já esqueci de mim, vou
dizer que a noite que passou não houve dor, vou mentir que teu toque não
presta, que teu amor não serve, que você me detesta. Não te desejo felicidade,
pois queria teu sorriso só pra mim, e não devias sorrir se não por conta dos
sorrisos meus. Direi o quão foi ruim em não me querer.”
“E a
noite quando me ligar, prevendo que o que me disser não me fará dormir, eu direi
que deve me esquecer, pois já prometi cuidar de mim, tudo passa, e a manhã que
virá, deixará tudo ficar para trás, sei que dizes que não sirvo, mas sei que
não é verdade, apenas quero viver outra liberdade. Não me deseje felicidade
condicionada a tua presença, serei feliz, quer queira ou não, mas se precisar
de um sorriso meu darei, mas saiba que você pode não ser a causa dele. Direi o
quão é ruim o amargo gosto de não querer”
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