Eu espero teu abraço, tuas
promessas, e se isso foi uma pergunta, não sei dizer se todas as rosas são
azuis, raras e vistas a olho nu. E se foi! Foi meu amor, branco, nem só de
espanto, tanto que eu chorei, mas adiantou, se foi ainda assim o meu amor.
Se foi nos cálices errantes, das
frutas proibidas, da descoberta da vida, me deixando parado no tempo, na arvore
da pracinha, com a inocência estampada no sorvete, que mela a cara e lambuza
toda roupa.
Se foi pra se descobrir e encobrir que nunca
quis estar aqui, e eu sentado, acenando, pedindo pra voltar, mas quem disse que
volta? Agora vai outros corações amar.
Voltou o meu amor, sem me dar
abraço que tanto prometeu, meu olho de vergonha como se estivesse nu, chorou
pouquinho, mas toda lágrima que sobrou, meu amor ainda branco, mas nem me espanto
por não parar o olhar em mim, tanto que te amei, mas não adiantou, mesmo assim não
me guardou.
Voltou o meu amor, saciada da sede
dos perdidos, descobriu que a vida é mais que eu, que praças, que arvores, que julietas
e romeus. Descobriu que podia viver sem mim, e eu não acreditando, enquanto ela
vive como quer, eu vivo nela pensando. Será que um dia ai voltar pra mim, ou
pelo menos voltar a ser o que era?
Qual seria a sua reação se tivesse esse amor de volta?
ResponderExcluirJá pensou que tudo pode voltar a ser como antes.
Não consigo visualizar seu comentário, mas achei interessante e responderei com uma postagem!
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