Ainda não falo a lingua dos anjos...

Há quem sorria com as lágrimas dos outros, eu cansado, da escada, do dia que ouvi uma canção, curiosamente do dia de ter certeza, e você abraçou-me por trás, com o corpo molhado e disse “Calma, vai ficar tudo bem” A partir de então tudo começou a piorar.

Hoje não vejo mais escada, tampouco teu corpo molhado, mas de que adianta ter certeza das coisas se estas mudam tanto.

A gente desce degraus finos e olha rostos pálidos, desencontra tanta gente, se arrepende de repente, e pede a Deus pra voltar ao passado.

Ah! Meu senhor, quantos amores perdidos pelas ilusões.

Não deixe que se percam. Que a morte ou as coisas parecidas não afastem de repente, quem poderia ter perdão. Que nunca mais se ouça pensamentos de “Se foi e eu não disse: te amo”.

Agora é hora de dormir e acordar até que haja um dia de não ter mais hora pra chegar, não ter mais hora e não chegar.

“Apressa-te do amor, contentaras o pouco, que será eterno, limitado ao teu corpo vão, sem pensar na pedra, na mesa, na madeira, no chão, sem pensar no papel, no bordel, sem pensar enfim no que se toca, pois disso nada se vale, disso nada quando for. Agora finda, apressa-te ao amor.”

“Águas mansas não fazem bons marinheiros”

PROFECIA

“Amisten eris queston visis, vertilo pragmia muaim, eris toest amisen”