segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Acabando

Aos que querem manter uma postura postada, irrigado de convicções e demonstração de impenetrabilidade, soluços e risos sem sentido.
Imponentes envaidecidos, sei o que pensar, mas não sei o que dizer, se eu fosse o sabedor de tudo direita um pouco de cada coisa, mas só sei do que sei, do resto sei não.  E contrariando o grande filosofo, só sei aquilo que sei mesmo, pois o resto, sei não.

Mas eu queria lhe ver essa semana, pra dizer como gosto de chuva, eu queria lhe ver no carnaval, pra dizer o quanto odeio folia, queria lhe ver no mês de maio, mas o porquê não sei dizer, vontade não falta de lhe abraçar em junho, sentir o cheiro terrível da bombas de são joão que são contra todo e qualquer perfume, em julho até passo ai pra lhe ver, em agosto nem demoro, setembro tem vaquejada por essas bandas, mas umas bandas que não valem muito a pena, outubro é sua obrigação vir me ver, e você sabe por que, novembro é um mês triste, mas arrisque uma mensagem de texto, mas não faça pretexto, nem falte, dezembro é muita coisa, janeiro é renovação, rasgo metade dos poemas, pois fevereiro vem/está aqui, e todo poema antigo é motivo pra mais emoção.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Chamado de sonho

Não estou buscando entender, tampouco consigo esquecer.
Adormecido acordo em sonhos que não me deixam mais dormir.
E a sensação de que poderia seguir em frente, ficar de frente. ENFRENTAR!
Já não deu certo antes, por que agora daria?
Faria tudo para não fazer certas coisas, ou não sei o que faria para refazer tudo de errado.
Esses erros me deram consciência e nada mais.
Não sei como estás agora, sinceramente não quero saber, mas se soubesse, de alguma forma, ficaria um pouco feliz.
Ser forte não é necessariamente ser forte, é suportar e não voltar atrás.
Por isso Deus, sábio, fez com que ninguém soubesse o que se passa em nossa mente.
Pode ser que, talvez, debaixo de um rosto de metal, derretam-se lágrimas, mas veja bem, eu disse, pode ser que, talvez... E a última pergunta é se quando a gente sonha, e não fica nada bem no dia seguinte, se isso ainda pode ser chamado de sonho.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Embriagado

Teus joelhos não choram mais, teu sono pede socorro, mas alguns pedem tem silêncio, não o silêncio que queres. O apertado coração pede em desespero que saia a noite, que contente-se, vire-se e durma, acorde amanhã com menos lembranças, como sempre. E aquele olhar de que nada aconteceu é estampa colorida nos retalhos da cortina que da pra colina, mas como eu queria que essa noite passasse tão rápido, igual as ideias.

Mas ela triste, ou fingindo estar, se pendura em atenção, se enforca em conversas inúteis, por algum motivo qualquer, por qualquer motivo, mas o pior é que tem sempre alguém para ouvir.