quinta-feira, 30 de abril de 2015

Tentando

Aderiu a ideia errada, mas no momento certo, certamente queria ser outra pessoa.
Olha como estamos loucos, acelerados e incoerentes, a gente pede atenção quando quer ficar sozinho
e fica sozinho, quando o correto era sair pra conversar.
Não existe um manual do mundo, não existe um jeito certo de esquecer, de dizer adeus, de amar, de deixar de amar, na verdade tudo depende, do que depende? Bom, depende.

Quero flores coloridas, mas sem cheiro, admiro a beleza de longe, não li o executivo e o monge, não assisti  a culpa é das estrelas, estava muito ocupado criticando.

Mas o passado avia, e se foi, passou depressa e fechou os olhos, cerrou o punho, rangeu os dentes e fez cara de mau, veja bem, olhe todas essas coisas comuns, não procure cinco ou dez anos atrás, o tempo não é cruel, o tempo nem é, se olhar pra frente e ver apenas um espelho sem seu reflexo, verá o que está atrás de você, mas quão louco é, você não está lá.

"Inquieto gritei desnudo: Oh! anaquila meus medos, mas do pior mantenho o amor no peito"
E ao gritar no vazio das colinas, faltavam pouco mais de 159 dias para o fim do ano, isso ja era 1:04 da manhã.

Agora, meu café acabou e eu estou tentando ser poeta.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Somos todos saudade.

A vida é cheia de encontros e papeis timbrados, alcaloides e outras coisas sem significado. Alguns se encontram em um adeus outros se despedem em abraços, mas o que importa é o que a gente sente, o que pensa e o que guarda no peito, e quando a saudade vem sem jeito, daquele jeito que não dá pra aguentar, eu fico calado, ouço uma música bonita e continuo a caminhar.

terça-feira, 7 de abril de 2015

avante

Hoje o dia aflora, a demência congela e lembro de alguns que se foram com o tempo, mas que, de alguma forma, ainda estão aqui. Hoje o dia apressado e quente foi insuficiente para me acalmar, ouvir canções tranquilas e beber metade da tequila do copo, outra vazio, igual minha mente, que hoje nem sente, só sentiu...