segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Um




Dove sei e come stai, È difficile lo so lo sai
Fermo al rosso di un semaforo sei tu
Che cerco nella gente a piedi, in taxi o dentro gli autobus
Due occhi che ti guardano e poi via.
Come forti raffiche, perdersi nel traffico
e un claxon dopo l'altro chissà ?!
Dove sei come stai, cambierò, se cambierai
Due, perché siamo noi, due lottatori due reduci
Due canzoni d'amore comunque, io e te
Con le stesse parole seduti a un caffè
E vorrei solo dirti ora che te ne vai
se è amore, amore vedrai di un amore vivrai.

Ma stasera che cosa fai?!
Io che ti telefono, tu che non sei in casa:
"Lasciate un messaggio" ma è molto più veloce il nastro di me,
Che non so mai che dire e allora proverò ad uscire,
Stasera io ti trovo lo so !!!
Dove sei come stai, non ci sei ma dove vai!?
Io sono qui, come te con questa paura di amare
per due minuti, due ore o un'eternità
Duellanti nel mare, di questa città
Dove tutti han bisogno d'amore, proprio come noi due
Con le stesse parole seduti a un caffè
E vorrei solo dirti ora che te ne vai
Se è amore, amore vedrai di un amore vivrai
Dove sei come stai, due anche se non ci sei
Io e te sempre o mai, siamo noi, siamo in due
Io e te sempre o mai, siamo noi, siamo in due

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

O pensamento escreve canções.

Como vai você?
Eu preciso saber da sua vida
Peça alguém pra me contar sobre o seu dia
Anoiteceu e eu preciso só saber
Como vai você?
Que já modificou a minha vida
Razão de minha paz já esquecida
Nem sei se gosto mais de mim ou de você
Vem que a sede de te amar me faz melhor
Eu quero amanhecer ao seu redor
Preciso tanto me fazer feliz
Vem que o tempo pode afastar nos dois
Não deixe tanta vida pra depois
Eu só preciso saber
Como vai você?

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Se eu pudesse- Catedral

Se eu pudesse ouvir seus pensamentos
Sera que te amaria?
E se eu pudesse te entender profundamente,como seria?
A vida passa a gente nem se vê
Tudo depende de querer
E se eu pudesse ver você aqui será que te diria
O porquê
Se eu pudesse olhar o seu sorriso agora
Sera que eu riria?
E se eu pudesse te tocar sentindo o seu calor
Será que rolaria?
A vida é simples e por isso não
É muito fácil a solução
Se eu pudesse ver as sombras do caminho
Será que seguiria Você
Há uma ponte iluminada na estrada do horizonte
Onde o inicio e o final são pontos claros no olhar
Há uma estrela que me segue pelas ruas e avenidas
Me mostrando o caminho para te reencontrar
Eu não quero outro sorriso você é o que eu preciso
E por ti eu quero tudo, quero o mundo desvendar
Ser feliz é ser complexo e bem simples por querer
Que saudade louca de você

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Para toda Pessoa

Sou a Consciência em ódio ao inconsciente,
Sou um símbolo incarnado em dor e ódio,
Pedaço de alma de possível Deus
Arremessado para o mundo
Com a saudade pávida da pátria...


Ó sistema mentido do universo,
Estrelas nadas, sóis irreais,


Oh, com que ódio carnal e estonteante
Meu ser de desterrado vos odeia!
Eu sou o inferno. Sou o Cristo negro,
Pregado na cruz ígnea de mim mesmo.
Sou o saber que ignora,
Sou a insônia da dor e do pensar
Fernando Pessoa

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Câmaras Secretas

" O que nos faz diferentes são nossas escolhas; revelam o que realmente somos, muito mais do que as nossas qualidades" Albus Percival Wulfric Brian Dumbledore.

DO ESPÍRITO




Sai de mim
Que eu não quero mais saber de você
Esse eu te quero já não me convence mais
E agora já nem me incomoda
Sai de mim
Não gosto de ser rejeitado
E agora não tem volta
Eu pego o bonde andando
Você pegou o bonde errado
Sua curiosidade é má
E a ignorância é vizinha da maldade
E só porque eu tenho não pense que é de mim
Que você vai ter e conseguir o que não tem
Só estou aberto a quem sempre foi do bem
E agora estou fechado pra você


Não, não, não venha pra cá
Que eu não quero mais saber de você
Não, não, não venha pra cá
Que eu não quero mais saber de você
Não, não, não venha pra cá
Que eu não quero mais saber de você
Não, não, não venha pra cá
Que eu não quero mais saber de você
Não me procura não
Você não vai me achar
Você não consegue entender
Não, não, não venha pra cá
Que eu não quero mais saber de você
Não, não, não venha pra cá
Que eu não quero mais saber de você
Não, não, não venha pra cá
Que eu não quero mais saber de você
Não me procura não
Você não vai me achar
Você não consegue entender

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Fim

Agradeço a todas as visitas desse blog nesses últimos anos. Mas essa é a última postagem desse blog. Não há mais sentido e vontade em continuar.

Que sejam todos feliz e se cuidem. Para quem gosta postei oito poesias que estavam nos rascunhos, por isso foram para as datas que foram feitas

Abraço


 Crescer é algo muito rápido. Um dia você usa fraldas e no outro você vai embora. Mas as memórias da infância permanecem com você. Lembro-me de um lugar, uma cidade, uma casa como várias outras casas, um quintal como vários outros quintais, em uma rua como várias outras ruas. E o fato é que, após todos estes anos, eu ainda olho para trás e penso: "foram anos incríveis".
Kevin Arnold - Anos Incríveis

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Das palavras quase ditas

Eu não me arrependi das palavras ditas, jamais faria isso. Na verdade, faria o mundo girar ao contrário para me encontrar de novo contigo, e isso provo a cada dia. Mas a gente sabe que nem tudo é como deveria, entendi que as flores não podem nascer em todo e qualquer jardim.


Se for assim, jogo a toalha, não há mais o que fazer, se de certo em seco, olhares e sorrisos, se dos meus erros me desconstruí malfeito; faria tudo diferente de hoje em diante... Mas não há mais praças para os amantes, nem as pistas que os homens voam alto, não há mais chuva que atrapalhe o retorno, nem o transtorno do farol alto a denunciar... Não se ouve o silêncio da casa à meia noite, para que o açoite do passar na porta não denuncie o que desconforta: homens e mulheres parados pela polícia em rua deserta, são e salvos por um pequeno pedaço de papel.
Quem pode encontrar cancela inexistente e outro lugar diferente para aventurar "nosso canto" sem voz e sem solidão, agora triste lá está, sob essa lua louca... São corpos e corporações, da página branca de teu avental, do fevereiro distante e sem carnaval, há um paro, que não reparo, qualquer feriado nacional.
 Você que já anoiteceu? Me perdi no caminho e voltei por onde vim, mas mesmo assim cheguei a lugar nenhum... Dei de cara com teus braços.. Sei mais que tudo que estou cansado, mas e daí? Você não sabe que aquela areia branca da praia ainda não está lá? Onde havia Jambo hoje nem ninguém, do brejo alto, a mãe de Deus, por debaixo dos lençóis quem de nós não ficaria calado?

Mas se as distâncias e as distorções fazem os homens cair, se tudo isso não te faz dormir, ainda há tempo, não para se arrepender das palavras, mas talvez dos gestos, pois sempre a um recomeço, e quando a fim, outra vez, quem sabe, um novo início.

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Malha

Sigo atrasado e com você no pensamento. No chão as flores nascem em desordem, fora das cores e padrões que o vinho me mostrou.
O céu não é meu firmamento, não sinto a tua presença na poltrona ao lado.
De vez em quando repasso nas minhas memórias tuas visitas, passo a vista na revista velha e não sei qual ano estou. Uma voz vazia se desculpa e arranca preocupação e sorrisos sorridos do meu bolso.
Amanhã ainda não é dia, mas falta pouco pra te ver, ou passar a semana esperando saber onde está.