sábado, 4 de janeiro de 2020

Ainda na Bahia

Olho no espelho e vejo o azul e o medo, segredo que o céu não pode contar.
Vejo no verso o resto do poema que tua cena insiste em cortar.
Pureza impar que simples destina água  marinha em teu caminhar.
Olha o horizonte  que te leva pra longe, esconde mais que distância, tua infância  fria ou feliz que um dia parou pra me contar.
E se eu pudesse saber tudo que pensa, deixaria tudo de lado, se soubesse entender tudo que fala  iria perder o significado.
E por mais que eu ande incerto, por hora e por agora, não  se preocupe... sei que não  devo, mas é  tudo pra ti o que eu escrevo.