domingo, 29 de abril de 2018

Faltando um minuto para o agora.

Que adianta um carinho verdadeiro de quem tem falsidade no olhar? Que adianta o dia inteiro para a noite sem luar?
Os leões famintos da alma, conservando a madrugada, totalmente silenciosa, como fonte de inspiração para redemoinhos e ventanias. Ah como soa bobo o suspiro de um coração apaixonado e sofrente de tanta saudade.
Tem gente que troca o corpo e pele, pelo pelo e seus sentimentos, dormir tranquilo qualquer hora do tempo, porque é um lobo selvagem que me devora, botando pra fora o que eu ainda tinha aqui dentro.
Não faço questão de anistia, podem me crucificar. Que eu não sirva de exemplo, para isso tenho muitos outros lamentos e disso saberá quando ler o que deixo escrito, no forro vão do meu pensamento.

A pergunta é se a carta chegou ao remetente, a dúvida é se ele entendeu.

quarta-feira, 18 de abril de 2018

Façam uma criança feliz!

Então? Que tal me darem esse presente:








CLIQUE AQUI E ME FAÇA FELIZ

terça-feira, 17 de abril de 2018

Músicas para ouvir e pensar.

A sorte está lançada
Jogou a ancora prá nada
A gente acha que tudo
Se resolve de uma vez...
E de qualquer maneira
Seja num dado
Ou numa cartada
Quem a gente quer
Nem sempre se resolve
De uma vez...
Descobri que havia
Menos dois degraus na escada
E mais espaço no elevador
A bota já não está tão apertada
E da janela de casa
Vejo o sol se por...
Se não houver vento
Reme!
Se não houver lua
Uive!
Se estiver sem ar
Se inspire!
Mas nunca desista
Do seu amor
Se não houver chance
Crie!
Se houver silêncio
Grite!
Se não houver palavra
Escute!
Mas nunca desista
Do seu amor...

Já faz algum tempo
Que eu ouço tudo
O que você me diz
Nos demos chance de entender
O que você fez
E o que eu fiz
E de qualquer maneira
Seja num dado
Ou numa cartada
Quem a gente quer
Nem sempre se resolve
De uma vez...
Descobri que havia
Menos dois degraus na escada
E mais espaço no elevador
A bota já não está tão apertada
E da janela de casa
Vejo o sol se por...
Se não houver vento
Reme!
Se não houver lua
Uive!
Se estiver sem ar
Se inspire!
Mas nunca desista
Do seu amor
Se não houver chance
Crie!
Se houver silêncio
Grite!
Se não houver palavra
Escute!
Mas nunca desista
Do seu amor.
Ela de frente ao muro com uma marreta na mão, tentou o primeiro golpe, mas caiu ao chão, chorando e sem forças

sábado, 14 de abril de 2018

Silêncio de fim de tarde



(Algumas pessoas me perguntam o que me inspira, o que me move a escrever. E eu sempre digo, às vezes, uma imagem, um buraco na parede, uma lembrança, um amigo, um sentimento, uma saudade, QUALQUER COISA. E hoje, vou postar a foto que inspirou a poesia de agora. Uma foto tirada da janela do apartamento que estou passando uns dias, na cidade de Salvador!... Será que vocês vão sentir o sentimento da foto junto com a poesia? ME CONTEM!)

Como esta tarde vai acabar? E onde será que você está?
São perguntas que o horizonte não responde. O céu sóbrio sem sentido me faz sentir as coisas mais incompreensíveis da vida. O silêncio do passar das horas e das pessoas e uma solidão sem igual, que nos fazem senti pena das pedras e dos edifícios. E como é difícil compreender a marcha lenta das coisas.
E quase que descobri que meus passos foram até aqui errados, mas como ando errando, vejo que tudo isso me trouxe até aqui; bem ou mal é onde estou e para ou onde vou? Só saberei quando esta tarde acabar...

Não vai chover hoje, mas isso não faz diferença, queria saber do tempo dentro da tua alma, ou menos se observa a chuva fina e triste lá fora, com o rosto grudado no vidro da janela. Queria saber se quando ai chove fica tudo escuro?.

Quando estiver pisando firme nas pedras do calçamento ou quando estiver dispersa no olhar e nos sentimentos, queria que pensasse em mim, qualquer inesperado momento do teu dia, já que de mim sei tão pouco, de tu menos ainda... Mas se eu errei, se em algum momento eu só errei, bem ou mal, só queria ver essa tarde acabar e ou até... onde você está.

sexta-feira, 13 de abril de 2018

Tua casa me chama.

O ano passou e eu pesado, pensando que talvez não voltes.
E cada letra e poesia faz chover no meu dia, gotas de uma chuva chamada saudade.
Mas quando vamos nos ver de novo?
A essa da manhã a cidade estranha e silenciosa, coberta pela chuva que não cobre, e não me cobre sanidade ou saúde, queria tudo estar perto de tu.

Eu não vou suportar os aportes de minha alma, se isso me fizer menos feliz, que seja, mas amanhã espero que tenha tua carta no correio ou atrás da porta, pouco me importa se nada nela eu puder ler.

domingo, 8 de abril de 2018

Na cidade das flores baratas.

Um ponto cego na minha garganta, eu não sabia se devia reinar em meus pensamentos, músicas lentas e ritmos tranquilos, iria em toda parte se isso fizesse parte de mim.

Quais eram os seus medos? Quanto deles se perderam no contar das horas? A vida tem se curvado aos nossos pesadelos, por mais que não entenda; eu guardei tua rosa no quarto vazio.

Como se não bastasse o frio de tua rua, a madrugada e o asfalto fazem falta.
Como se fosse fácil acordar antes de o sol nascer para me despedir e seguir.
Como se eu quisesse fazer teu sorriso desaparecer nas nuvens, igual um avião.
Como se algo tivesse feito sentido quando eu queria te ver, tua luz em cascata.
Como se houvesse desistido de tentar, como se tua cidade longe me obrigaria a desistir.
Como podia entender que a busca incansável, não terminasse, só no teu coração.


Mas leia em silêncio, mesmo de longe posso sentir tua alma...já que a minha voa por ai...

terça-feira, 3 de abril de 2018

Seu João e a praça vazia

Hoje me lembrou ontem, tão sádico e cínico; Todos nós perdidos procurando uma solução.
Bem verdade que as trevas não se misturam com a luz, mas isso não induz os olhos verem o que há dentro de cada alma, calma.
Sentada sozinha, um vinho e falta de atenção, qualquer mesa escura perto de um aquário e os trovões dentro desse bar, era uma selva e eu não sabia.
Tão apressados ou tão espertos, não pagamos, e os sorriso de aventura, onde se perdeu a embriaguez da distância e do choro? Era pouco para nós toda aquela felicidade... Por fim, ela preferiu não falar desse assunto; tinha que estudar e viver sua vida até morrer com um peso enorme no peito.

Vai vir na mente o nós, que desata a chorar, vai vir na lembrança o pós, contras e depois, qual de nós dois que fez primeira morada em solidão.
Mas amanheceu mais forte, quando um rangido nobre, teu rosto suado fazendo neblina no espelho. E os gritos, as agonias, tudo isso fazia parte do meu dia, agora é só vertigem e poeira que esquenta o asfalto.
Por quase tão pouco eu mesmo me falto, colhendo as pedras do calçamento, fazendo ranger o silêncio outrora acabado pelos pássaros irritantes de tua janela. Mas eu iria te ver, qualquer sinal que fosse, sem palavras coisas assim, apenas um "pode vir" e eu já estaria aí, para que nada mais fosse, nem futuro nem passado, só o instante que os bancos da praça deixassem de chorar nossa ausência.
Por fim, o velho levantou-se fadigado, bateu a poeira em seu velho quepe de jornaleiro, deu meia volta, viu o mundo por inteiro, despediu-se da praça, disse que nunca mais retornava, mas baixinho disse "até logo".