quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Tua fria mão


Eu gostaria de coisas claras e concretas, se você não pode me dar o presente não venha a minha festa.
Estou cansado do esoterismo e conformismo de se conformar com palavras, não quero abraçar o vento do que diz, quero o frio da sua falta ou o calor da sua presença, mas não sentir teu perfume na brisa e jamais a tua indiferença sentada entre nós no banco da praça.
Eu não quero mais viver nessa loucura de amar e dizer que ama, e às vezes, dizer que não precisa dizer, porque já sabe, e ir levando a vida como se fosse a vida, e tudo, pra sempre.
Eu sou da vida e sou da morte, e com um pouco de sorte consigo ser feliz nesse intervalo. E tem calo nos teus pés que pisam o chão e sustentam teu ser, que nas tuas mãos amor virou coisa, e por isso eu com dor no peito, te peço para ir embora.
E ao balançar do balanço vazio você percebe que o amor inocente quebra correntes e atravessa finais de semana, se curva diante do amor de lua, cheio de fases, inseguro e egoísta, mesmo eu conhecedor de mim, e falador de ti, desconheço quem sou eu quando em você e você quando em mim, acho que assim, nunca mais.
E certa feita me disse para ler o que estava escrito em teus olhos, de tudo que queria dizer e fazer, e eu com tom calmo, sem animo e raiva no falar, disse “desculpe, mas não sei ler olhar”  Leio o posto, sinto o toque, não imagino nada, gosto do real e concreto, mesmo que esse seja o frio dos prédios.
E sempre tem um “mas” e tão bom é quando o “mas” é culpa do outro.
Eu fiquei com o coração partido, sabia para onde andar, mas andei como se não tivesse rumo... e por descuido do destino era a direção contraria da sua.

domingo, 26 de agosto de 2012

Borrado de letras


Sei que escrever é a melhora maneira de melhorar, em ponto que me sinto arder os olhos, do choro de pouco, tempo, pois na verdade pouco é apenas o tempo, mas o descontrole me fornece frio...
Agradecer aos que ficam, rente, na distancia, e aqueles que sumiram por anos, que se aplanaram, nos finais, de tempos e de semana, debandam, para fingir que sua tristeza existe, sumindo perto do mar, já que em terras distantes se encontra com a falta de asfalto, não sei te dizer se isso e previsível, mas são dias que acabam sem sua presença.
Felicidade, acabou a tarde, acabou tarde, hora errada de acabar, e os olhos vermelhos de tão vermelhos que estão viraram luz do sol.
Digo pra quem ficou, pra quem é amor, eu tenho personalidade, eu sou diferente, porque eu vi e vivi coisas que não me fizeram desanimar e nem me iludir.

Sobrado de casas tortas que se empilharam no tempo, e teus olhos finos e negros apertaram sem querer, e prisão maior dos corpos, esperando ouvir uma voz, do fim da rua, do fim do túnel, na rua quente e parada do domingo de cidade do interior, longe e distante, na praça sem sombra e esquecida, de lugar tão longe que a estrada é deserta e deveria chegar lá, mas essa estrada não chega a nenhum lugar.

 Cristal vivo, amor latente lívido apreço de teus olhos que correm a ponta do meu sonho, e tu entendes que o sonho só existe com a noite?
Tudo que é passado, passa? Já passou?. E sei que muitos esperam aqui respostas, mas hoje apensa perguntas, frases soltas e sem sentido, formando algo que deveria ser desabafo, mas é estranho, é triste, hoje, sei lá, me sinto sem vontade de sentir, me sinto assim, chuva fina que evapora no ar.

domingo, 19 de agosto de 2012

De volta, mas eu chorei quando você pertiu dos meus braços.

Antes de mais nada.. PARABÉNS  Illy Oliveira, o livro ficará pronto ainda esse ano. E entrarei em contato com vc... OBRIGADO A TODOS QUE AJUDARAM, E VOLTEMOS AOS TEXTOS?
OK, espero não ter perdido o "jeito"




Esse tempo que estive longe de você, me afastei de mim, conversei menos e prestei mais atenção, e você voltou, assim, sendo, de todas as horas que perdi, errei nas palavras, sabendo que o erro não é das palavras, mas quem as diz.

Se eu me afoguei na magoa que criei no meu coração, encho os olhos de lágrimas com o choro preso na garganta, e se quero assim, não é porque querer, na verdade é só o que me restou, e finjo aceitar, o que não tem outro jeito, senão aceitar.

E ouço que pronto é um estado de espírito, vezes que nos preparamos para o certo, quando o errado vem, e estar preparado é fingir saber o que vem pela frente. Confesso que está tudo meio confuso na minha cabeça, e não me reclame se falo rápido, tanta informação e vontade de dizer tudo, que embalo e embolo as palavras.

Será que o tempo é nos dado como benção, e por onde andou nesse tempo?

Tenho meus desejos e erros e eles você deve respeitar, mesmo que isso invada seus medos e expectativas.

Claro que respeito sua dor, mas por questões humanas eu me importo mais com a minha.

Mas entenda, e não se surpreenda se um dia acordar e não estiver sorrindo, talvez algo não esteja bem, posto que a vida é um mar de desilusões desaguado de rios de expectativas ,e você pode, até sem querer,ter deixado de me fazer bem, o bem, e não é motivo pra não tentar, pra desistir, talvez tenha sido uma das chances que você perdeu de me fazer sorrir.