domingo, 26 de agosto de 2012

Borrado de letras


Sei que escrever é a melhora maneira de melhorar, em ponto que me sinto arder os olhos, do choro de pouco, tempo, pois na verdade pouco é apenas o tempo, mas o descontrole me fornece frio...
Agradecer aos que ficam, rente, na distancia, e aqueles que sumiram por anos, que se aplanaram, nos finais, de tempos e de semana, debandam, para fingir que sua tristeza existe, sumindo perto do mar, já que em terras distantes se encontra com a falta de asfalto, não sei te dizer se isso e previsível, mas são dias que acabam sem sua presença.
Felicidade, acabou a tarde, acabou tarde, hora errada de acabar, e os olhos vermelhos de tão vermelhos que estão viraram luz do sol.
Digo pra quem ficou, pra quem é amor, eu tenho personalidade, eu sou diferente, porque eu vi e vivi coisas que não me fizeram desanimar e nem me iludir.

Sobrado de casas tortas que se empilharam no tempo, e teus olhos finos e negros apertaram sem querer, e prisão maior dos corpos, esperando ouvir uma voz, do fim da rua, do fim do túnel, na rua quente e parada do domingo de cidade do interior, longe e distante, na praça sem sombra e esquecida, de lugar tão longe que a estrada é deserta e deveria chegar lá, mas essa estrada não chega a nenhum lugar.

 Cristal vivo, amor latente lívido apreço de teus olhos que correm a ponta do meu sonho, e tu entendes que o sonho só existe com a noite?
Tudo que é passado, passa? Já passou?. E sei que muitos esperam aqui respostas, mas hoje apensa perguntas, frases soltas e sem sentido, formando algo que deveria ser desabafo, mas é estranho, é triste, hoje, sei lá, me sinto sem vontade de sentir, me sinto assim, chuva fina que evapora no ar.

2 comentários:

  1. frases que não precisam de explicações, certo chico?

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  2. Na verdade sim, se as pessoas entendessem o que quero dizer, nesse maquiado de letras, acho que sei lá.. só acho

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