domingo, 28 de agosto de 2011

Pacífico Sou


Não consigo dormir com esse barulho na minha cabeça, você não sai dela, fica batendo panela, incomodando meu juízo. Não da pra raciocinar direito, os sons que ecoam e invadem o peito, faz ressoar a falta de direção. Não há prejuízo quando nada se perdeu, se eu deixo de ganhar o que nem era meu é porque simplesmente não sei viver. Meus olhos que vêem e dizem que todo texto é um teste.  E teimo em ter certeza que você foi uma inconstância que fez minhas notas perder o som, se sua necessidade era provar pra si mesmo que poderia alguém não te esquecer, então se lembre que na vida há vários caminhos, e ainda há muitos a percorrer. Se meus abraços e olhares faziam seu pensamento voar pra longe, pra distancia que teus lábios pediam pra não existir, desculpe por não ser o que sou e pra ser sincero eu não te odeio, mas bem que poderia odiar.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Quando os caminhos se separam.

Quero escrever mas só sai tristeza em forma de palavras. Ouço as canções que preciso aumentar o volume pra abafar o som do meu choro. Eis o caminho que nunca passaria, nem passarinho, nem arvore, nem aquelas folhas que molhadas com a chuva fina deixam o chão molhado. Eis a verdade que é professar com o coração e negar com a boca. Eis a mentira que dizer de boca aquilo que o coração nega até sofrer.


Se a despedida é algo natural da vida eu prefiro parar de vivier, pelo menos por hoje, pelo menos esse mês, ou pelo menos até entender... saber da estupida vida o que há de tão natural nisso que chamam de DESPEDIDA.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Poema de fim de semana

Eu sei que não se dá pra tocar as palavras, mas as palavras que nos tocam, bem no ponto onde não podemos aliviar, fazem nascer quem sabe em quatro dias ou mais, é mais ou menos como viver um século em poucas horas. É ter que dizer tchau naquele momento em que você só queria dizer "Fica comigo e esquece esse mundo que por várias vezes só fez te esquecer", é simplesmente ouvir a voz baixinha de quem está longe, como se o sopro da voz arrepiasse sua nuca. É descobrir que o que dizem não quer dizer nada comparado ao que se vê.
Talvez não me reconheça quando me ver, mas mesmo assim me abraça e depois pergunta quem sou!
Como é dificil, só eu sei, ouvir da sua boca as coisas mais sensatas a serem ditas.
Como é fácil sorrir quando na verdade chorar é mais correto.

Me fala teus problemas da alma, que a mesma coisa que te acalma pode te fazer sofrer e isso que parece te ajudar, que te faz adormecer é só o que cura teu corpo.
Não é tua essa falta de sorriso, não é teu essa falta de brilho.

Aperta o olho outra vez como se fosse sorrir, pega em minha mão como se já fosse desistir, de tudo que te cerca. Finge não ver que te olho, porque tudo que quero é te olhar.



E agora? Pra onde vou? Se eu nunca sei o lugar, que eu posso, talvez, assim, sem querer, te encontrar, meio que por acaso, caso você leia o que escrevi, acredite nestas palavras, palavras  que as vezes enganam, mas acredite, por favor, no meu poema de fim de semana.

domingo, 21 de agosto de 2011

Atenção é tudo ilusão


Pra quem não gosta de mim:
Estou vivendo, meio que de passagem, agradando poucos e sendo desaprovado por incontáveis. Percebo que quanto mais dou minha opinião e digo o que penso menos apreciado eu sou. Sei que erro, bastante, muito, de verdade. E daí? Estou na vida, existe mais de seis bilhões de pessoas no mundo, o Brasil só tem 190 milhões. Tenho muita gente, que podem não gostar de mim. Pelas minhas contas pra uma pessoa que me ama todas as outras não me amam. Pra todos vocês que estão com raiva de mim, que não gostam de mim, que tem algo contra mim, que falam de mim. Fiquem a vontade que eu mesmo assim to vivendo e dando risada, tenho meus amigos e parentes que estão comigo. Vocês? São poeira! São nada! Enfim... Fodam-se. Simples assim. Eu vou passar sem pedir licença, porque de gente hipócrita eu já to cheio, que pega o erro do outro como se fosse santo e desce a madeira.
Enfim....Pode falar mal, me difamar, me caluniar me injuriar! Que eu dou um jeito de dar a volta por cima.

sábado, 20 de agosto de 2011

" E não há nada mais triste do que a gente acabar antes de morrer" M. F.


"Todo esforço é em vão quando temos pedras na mão, quando um menino calado, chora a beira da calçada, quando um amor no peito incomoda, porque foi desfeito. Como é triste andar sem ter a chance de encontrar quem se ama, como é pior ainda encontrar! Como entender a dor que causa os momentos mais alegres. Desejando vagamente alegria, paz e felicidade, esperando sinceramente que nada aconteça. As ruas são tantas, as cidades tão grandes, e não há destino que encontre e acaso que consiga aproximar duas vidas tão ligadas, pra que um dia esse menino possa parar de chorar."

Oh mãe! Me diz..Esse corpo vai perecer? 
Oh mãe! fala a verdade pra teu filho.Mãe e se for, porque então tem tanta gente
que se deita debaixo do lençol como se fosse um balsamo dos que vivem, poxa mãe é tão dificil entender! Eu com tanta pouca e idade já entendo. Como diz um ENORME POETA.
"Na verdade se vivi mesmo nove meses, pois o resto, amiga a gente morre" M. F.    http://letras.terra.com.br/moacyr-franco/197762/
( quem puder ver o video também é interessante)

Mãe, deixa pra lá, chora não, isso é coisa de gente sem coração. Que tem só pra bater. Me abraça mãe!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Eterno Nunca Mais


"E você ainda acha que é feliz?
Se enganando esse tempo todo, mentindo pra a pior parte de você, inventando sorriso e carinho.
Talvez o que passou foi realmente ruim, talvez não haja volta, mas quem disse que a vida é perfeita?
E ninguém te disse que essa mesma vida é feita de recomeço?
Não acha que está na hora de recomeçar?
São perguntas com respostas complicadas, a vida é complicada, caminhos e desencontros a todo o momento, nem sei em que caminhos se separam dos destinos.
Se esconda o quanto puder, que dentro de você ainda arde, e você sabe, aquela chama que te chama. É hora de acordar!
E no melhor do sorriso, na melhor da distração uma lembrança vai roubar teu brilho, como mãe que perde filho em dia de sol, é nesse momento que você vai se perguntar. “Meu Deus, Até quando vou suportar?"
E se lembra das noites, das tardes e das manhãs, aquelas que ecoam em teu pensamento, e sente a saudade cortar cada parte do teu corpo, despedaçar a calma que fingia ter. Pensa bem, onde está quem se ama agora, com quem.
O que eu fiz pra deixar meu bem ir embora?
Mas recomeça a vida até o dia em que acabar de vez e é qualquer coisa, qualquer tudo para o eterno nunca mais”

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Agonia de quem não pode fazer nada

"Eu tenho o defeito, no efeito que mais retarda do que transforma, o corpo negro, que aos meus olhos se deforma, e me diz que "a vida é o que tenho" O que tenho? Meu Deus? Que me retenho, de mal a pele, do ventre que não gera, da pose e a posse, que retorce o que podemos retardar.
Na madrugada, qualquer silêncio é canto de desespero, qualquer mesa de bar reflete a agonia de quem não pode fazer nada. Mal que meio, em casa e seio, o que vejo aos olhos, feio, passa do olho à alma, me inqueta a própria calma, e estranho, não vejo uma só lágrima, derrubando minha agonia, nem choro nem alegria, nem cantava nem sorria, apenas esperava o momento certo de ir embora..."


Ser humano é dadiva, meio que divida, é perceber que é tão frágil o suficiente pra pensar que é forte, é pedir a Deus pra não ser jogado a própria sorte, ser humano é isso, precisa de algo a toda hora, e pede a Deus pra cedo não ir embora...


RECADO: Você com magoa pequena, reflita, procure alguem,agora, faça as pazes... VAMOS VIVER TUDO QUE HÁ PRA VIVER

domingo, 14 de agosto de 2011

Pra desmentir...

Muitos dizem que o que escrevo aqui é triste, concordo, mas não é proposital!
 Então pra entender isso e testar vou escrever o próximo texto sem apagar nada e escrevendo direto
SEM PENSAR...Vamos lá ver no que dá!




"O domingo, do som alto, do rastro e volto a recordar, das coisas verdes, e qualquer mal, uma perna, um punho, um proximo ponto. A menina que me olhava fria, o frio que me deitava, os cachos lisos da menina, que ora ria, ora contorcia, ainda era noite aquela menina, que talvez nesse fosse tão fria, quanto eu pensava. Rosto, pálido, passado a promessas, coisas levadas a sério demais, entre sorrisos. Onde nos perdemos de nós mesmos?  Onde deixei você ir? Onde o sentimento deu lugar ao breu? 
Onde estão agora todos os amores do mundo? Será que estão no lugar onde as esperanças se vão, se esvaem? Ok, nada disso tenho o direito de perguntar, pois nunca saberei a respostas. Perguntas que a vida exige de nós apenas admitir que nunca saberemos, perguntas que me deixam aliviado, por nunca saber a reposta"

iai? triste?

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Dias esses que são sem fim


Cada olhar e tempo, e sol, tanto que clareia meu rosto, e sem desgosto do vento solto em meu rosto, dessa chuva que corta mansinho o lado do meu rosto molhado. Vejo entre ruas e pedras a pior parte do caminho, aquele que deixei de passar, por medo de água, aquele que agora as crianças brincam felizes. Ah! Nem precisava ser criança, bastava ser feliz.
Cada silêncio que distancia meu olhar do teu, cada traço de menina, e o sol que se esconde entre as gotas de chuva que molha a cortina. Em teu sofá, descansa; um livro e uma lembrança.
Arde teu peito em dias assim? Então descansa! Um livro ou outra lembrança, que ainda há de terminar de ler, mas lembrança nunca deixará de ter, de dias como esses assim.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Um Adeus, que Deus não podia deixar


Saiu e deixando o que podia muito bem levar, saiu levando todas as risadas, deixando a saudade, desmedida e sem freio, saiu porque não quis, saiu pra poder vencer, ninguém sabe se será vencido, ou se voltará entristecido de nada ter conseguido, o fato é que foi.
Saiu meio assim, meio assado, cabisbaixo, deixou os planos, os sonhos, pra tentar realizar lá, por terras alheias, sonhos que nunca foram seus, saiu meio que sem plano, com pouco pano, pensando “Será meu Deus. Será que dessa vez vai? Será que esse mês que vem? Será que dia volto? E se eu chorar? Alguém vai rir? Como ficam as coisas lá sem mim? Meu Deus, deixa que eu demore não, é lá tenho alegria, enquanto aqui que ganho o pão”

E deixou a carta:

“Saiu daqui de coração apertado, no peito um rasgo que cabe você; Meio calado, meio assustado, ainda pensando 'o que vai suceder?'
O mundo é grande e com seus pilares, construção, mega-classe, sei nem que dizer.
Prefiro as ruas, sombrias e puras na vinda da praça depois do lazer...
Mas vou me olhando, vou-me podando pra não mudar tanto nem um idiota ser...
Daqueles que fala da sua terra com um ar que reizinho que vive em corte e lazer.
Eis que vou nesse sábado, logo de manhãzinha pra que a neblina esconda meu rastro.
Quem sabe eu volto? Quem sabe eu fique? Quem sabe? Quem sabe?
Eu não sei dizer...” ( Carta escrita por Anderson, Gordinho, ao ir pra São Paulo ganhar a vida)

Então, Gordinho, vai cara! Vai na fé Irmão, Amigo é coisa pra se guardar no peito, no coração, na cabeça, você é o cara, vai lutar irmão pela tua vida, esquece que aqui ninguém te esquece, e não demora não!  Serrinha perde um TALENTO para a dureza de São Paulo.

Eu Te Amo meu AMIGO!