sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Quando os caminhos se separam.

Quero escrever mas só sai tristeza em forma de palavras. Ouço as canções que preciso aumentar o volume pra abafar o som do meu choro. Eis o caminho que nunca passaria, nem passarinho, nem arvore, nem aquelas folhas que molhadas com a chuva fina deixam o chão molhado. Eis a verdade que é professar com o coração e negar com a boca. Eis a mentira que dizer de boca aquilo que o coração nega até sofrer.


Se a despedida é algo natural da vida eu prefiro parar de vivier, pelo menos por hoje, pelo menos esse mês, ou pelo menos até entender... saber da estupida vida o que há de tão natural nisso que chamam de DESPEDIDA.

10 comentários:

  1. Que isso garoto? Revolta?
    A vida é bela.
    Cadê a alegria que vc transmite pessoalmente?
    Se liberte desse mundinho de tristeza. Escreva algo alegre, desafie-se, você é capaz.
    Te indico que ouça a música 'Perdas necessárias' de Padre Fábio de Melo, ou até mesmo ler a letra. Mas leia com o coração aberto. Depois reflita. Espero que melhore.
    Se quiser ouça tbm a 'Beleza imperfeita' do mesmo.

    Se liberte dessa tristeza, isso mata aos poucos.

    ResponderExcluir
  2. Nem é revolta! A vida é linda!
    as musicas LINDISSIMAS!

    A alegria que eu transmito pessoalmente, só pessoalmente, mas já tentei escrever coisas alegres nem consegui :/

    se isso mata aos poucos eu não tenho pressa de morrer

    ResponderExcluir
  3. Eu sabia que iria achar lindas as músicas. Te convido para assistir a missa de Cúria e Libertação na Catedral domingo (28/08) ás 19:00.
    Sei que não é católico, mas vai ser muito significante pra você. Te garanto e lá ninguém vai te olhar de cara feia não.
    Veja esse convite como uma mensagem de Deus.

    ResponderExcluir
  4. Agradeço o convite, mas quanto a religião tenho outras convicçoes que não vem ao caso, mas de qualquer forma MUITO OBRIGADO...Não é libertação que necessito. Acho que a interpretação de meus textos não precisam ser tão literais. rsrss
    Deus fala com a gente de todas as maneiras. agradeço de coração ^^..ps quem é?

    ResponderExcluir
  5. Eu não sei se o que vou dizer é a verdade, mas pelo que tenho visto aqui gostaria de deixar a minha reflexão;

    Os seus textos são tão tristes e melancólicos, parece que tem dentro do peito uma ferida que sangra sem parar, não sei se foi alguém/algo que teve e de repente perdeu, o próprio sub tema do blog e entre outras postagens sempre falam da mesma coisa. A minha pergunta é a seguinte, você sempre foi assim? psicologicamente falando alguém só sofreria tanto com a perda de algo ou alguém se antes já existisse uma certa carência e nesse momento se agrava ainda mais e cuidado pra não desencadear uma depressão, o que parece que é, procure uma ajuda, acredite, você não está normal.

    Um beijo nesse coraçãozinho!

    ResponderExcluir
  6. NÃO,DISCORDO DE TODOS,A TRISTEZA E A ALEGRIA SÃO ANTÍTESES,SÃO CONTRÁRIAS MAS SE APROXIMAM,O QUE O POETA DIZ NA ESCRITA DA TRSITEZA,PODE NÃO SER O QUE HABITA SEU ESPÍRITO,O ANSEIO DE SENTIR AS ARMAGURAS E ARMADILHAS: " TRSITE DE QUEM É FELIZ",JÁ DIZIA PESSOA,AS ALEGRIAS SÓ SÃO ALEGRES QUANDO NÃO SENTIMOS A SUA FORÇA.TEM UM FILSÓFO AMIGO QUE DIZ: O QUE QUERO DA VIDA? ALEGRIAS,NÃO EU A VEJO NOS OUTROS,SINTO-ME TRISTE,FRÁGIL,LOUCO E SOU FELIZ POR ISSO"

    ResponderExcluir
  7. Reflexão aceita...vou comentar:
    São tristes e melancolicos! Sim, acho que é meu estilo de escrita introspectiva.
    NAÕ SOU POETA, MAS SE FOSSE ACHO QUE TODO POETA precisa de uma ferida pra sangrar e que a tinta que sangra seja a mesma tinta que desenha as letras no papel.

    Perdi muita gente, muita coisa, mais gente do que coisa..."lembro de voce e tanta gente que se foi..."
    "Se serve, preserve" diz muito mesmo do blog, de mim, da vida!
    Sempre falam de algo que se busca, que se perde... realmente , mas só as ultimas postagens...as outras mais antigas falam de outras coisas.
    EU NÃO FUI SEMPRE ASSIM...
    nascemos carentes de atenção, carinho e amor.

    Quanto a depressão fique tranquilo não acontecerá, pode até parecer. AQUI NO BLOG! QUE É O LUGAR CERTO DE EXPOR MEUS ANSEIOS! Fora daqui ( inclusive em outro blog meu, muda!)

    A ajuda já procurei e já achei OBRIGADO!^^
    Acredite eu estou NORMAL, no meu normal...Meus textos dizem apenas pouco de mim.não deve me julgar tão somente por dois ou três textos

    por fim:


    "Ah! Bondade sua me explicar com tanta determinação exatamente o que eu sinto, como penso, como sou, eu realmente não sabia que eu pensava assim..."


    ( sem conhecer o anonimo da caixa alta, já sei que é poeta, só por entender como se porta um poeta e escrevi minah resposta antes de aparecer a dele ai,viu como nossas respostas são parecidas?)

    abraço

    ResponderExcluir
  8. " TUDO É DO PAI,TODA HONRA E TODA GLÓRIA" E PARTE DO SALÁRIO DO POBRE FIEL,ISSO É QUE EU CHAMO DE ESTADO TRISTEZA,Ó VIDA CRUEL...BEM,CARO WILLIX SUGIRO A VOCÊ OUVI OUTRO CANCIONEIRO:" AÍ,UM ANALISTA AMIGO MEU ME DISSE,QUE DESSE JEITO EU NÃO VOU SER FELIZ DIREITO",NAO PALCO DA VIDA,EU FAÇO DE MEUS DRAMAS-ALEGRES OS DOCES OLHOS DE QUEM ME AMA,QUE COISA LINDA,FUI EU QUEM ESCREVI,E ESTOU TRISTE[RISOS]

    ResponderExcluir
  9. A pergunta foi exclusivamente pra você, mas percebo que tem gente demais por aqui, incluindo a minha pessoa. Um poema de Fernando Pessoa que define muito bem você.
    “O poeta é um fingidor.
    Finge tão completamente
    Que chega a fingir que é dor
    A dor que deveras sente.

    E os que lêem o que escreve,
    Na dor lida sentem bem,
    Não as duas que ele teve,
    Mas só a que eles não têm.

    E assim nas calhas de roda
    Gira, a entreter a razão,
    Esse comboio de corda
    Que se chama coração.”

    E desculpa por colocar minha reflexão aqui, sem mais comentários.

    ResponderExcluir
  10. Adorei o poema, fernando pessoa é perfeito...
    desculpa pelo comentario? MAGINA
    gente demais o que? aqui tem lugar pra todo mundo..sua reflexão foi OTIMA. só que eu tinha que responder o que penso..desculpa se pareceu meio grosso...
    abraço

    ResponderExcluir