quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Vamos brincar de futuro?







Se eu fizesse tudo diferente, de repente, nem tanta gente teria ido embora.
Se nessa minha longa demora, se não consolei quem chora, é porque na hora achei coisa melhor pra fazer.
Fiz tudo que deu na cabeça, perdi a cabeça quando fizeram o mesmo comigo.
Precisei de tanta gente, de tantos abraços, e tive apenas o sossego da solidão.
Perdi a calma, a alma, arrisquei demais, e me vi completamente preso no meu mundo.
Talvez ainda pudesse ter teu sorriso, aquele que aperta o olho e faz covinha, mas pra me consolar minto que a culpa nunca foi minha, a verdade é que nunca foi.
Teimo que o amor não se acaba, mas me rendo a outras teorias, de certos poetas sem coração, que dizem que amor é só tempo e ilusão.
Confesso que não aceito que deixou de me amar, mas ainda assim me consola saber que realmente me amou.
Sopra teu destino longe do meu, o eu te amo que ouvis não é dito por mim, mas ninguém percebeu que o amor não é tão forte assim.
Sei que pra você é difícil admitir que não me ama mais, pois iria confrontar com o que sempre dizia, que “Nunca vou deixar de te amar”.
“Nunca é forte demais e nem faz com que a gente Esqueça as dores da vida, mas O máximo que eu consigo é dizer que Quanto mais lembro Eu lembro de tudo, mas Amo Você.”

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Deus vai surprir teu coração

"Se teu coração ta apertado no peito, se na tua visão a vida não tem mais jeito
Então então entregue a sua dor a quem sabe o que é amor
E nada no mundo vai te abalar e quando a tristeza te pegar
Então então entregue a sua dor a quem sabe o que é amor
Deus vai suprir te coração
Deus vai afastar a solidão
Deus vai te ajudar..."

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Desiderata!


Por diversas vezes recusei meu sentimento, fingi tanta coisa, escondi o que poderia dizer, dizia eu te amo com a mesma vontade de levantar pela manhã. E dizia eu não te amo com a mesma falsidade de uma festa sem anfitriã.
Conservei em mim um orgulho, que me perecia dia a dia, que me consumia, tal qual esse amor, mas se eu soubesse expressar o quanto minha vontade é de estar junto de quem amo eu deixaria de ser humano.
Sei que talvez seja tarde, por todos os lados, dizer eu te amo e o quanto quero ficar com você, mas a vida separou de mim tantos amores, me deixou algumas dores e eu sem perceber fui me acostumando a fingir, sentir o que não era bom pra mim. Talvez, mesmo, eu nunca mais tenha de volta, mas pelo menos farei o que posso, dizer que EU TE AMO, sim eu te amo, e não me importo mais com o passado, pois este não me diz muita coisa do que posso ser.
Não quero condicionar todos meus pensamentos a acontecimentos retóricos, face a minha percepção, sempre tive a convicção disto ou daquilo, contudo nunca tive coragem de dizer, mas dito, e reflito, seja lá o que for e o que pensar, o destino molda os anos, não quero imaginar nada, mas se um dia algo se abater sob meu acaso, fica a certeza que minhas palavras não foram vazias, a dor e a magoa vou enfrentando, a saudade e a distancia, se perturbam com um “eu te amo” E não quero mais certezas, só quero a incerteza de ter dito tudo que podia.

Beijo teu rosto, por quantas vezes fez com o meu, espero que sinta, pois de olho fechado sempre foi melhor!

Insipiração vinda de longe!


“Mãe, eu não volto mais pra casa, toma conta de tudo por mim, nestes tempos estranhos e difíceis deixei tudo para trás. Aqui vou eu, mas não sou o mesmo, eu sei, por isso mãe, eu não volto mais pra casa.
O tempo que se foi parece ser, você poderia até ter sido melhor, eu também, todas as pessoas poderiam, mas isso não importa, pois não volto mais pra casa. Sei mãe, que é difícil dizer adeus, quando não se quer dizer, sei teu pensamento de distancia, sei que não queria que ninguém se fosse, se separasse, mas a vida deixa a desejar, e nossos desejos se vão. Quem puder, não se afaste de quem se ama, mas mãe eu não volto mais pra casa.
Não volto, por isso não arruma meu quarto, alimenta meu cachorro, deixa sempre um lugar na mesa pra mim, mas lembre-se que eu não volto mais pra casa, se alguém perguntar por mim, mãe, diz que fui fazer uma vagem longa, e que talvez eu possa demorar, promete pra mim mãe que nunca vai me esperar, e nem chorar, sou agora um anjo de sonho e asa, desculpa mãe, mas eu não volto mais pra casa.”

domingo, 25 de setembro de 2011

EU TE AMO! E NUNCA VOU TE ESQUECER


Pensei em tantas palavras, meu irmão, pra te dizer, mas não sei o que falar. Queria te fazer homenagem, mas não dá, não saí!
Ser Vencedor pra mim não é vencer com toda facilidade, mas vencer apesar das adversidades e nisso você era o cara!
Meu coração está partido, meus olhos secos de tantos chorar. Eu fiquei sem saber como entender as coisas, vi meu sangue jogado no asfalto, senti a dor que talvez você tenha sentindo. Fica bem, o suficiente, ou a mais do que eu não estou, obrigado a quem me amparou, mas a dor que existe dentro de mim é insuperável.  Só você sabia dos teus sonhos, das tuas lutas, e sempre te dizia, EU TE ADMIRO MUITO, você sempre será um guerreiro.
Meu irmão, meu ídolo, meu amor! Eu te amo, pra todo sempre, NUNCA VOU TE ESQUECER! NUNCA! Sempre brincava comigo que eu nunca tocava um música toda, sempre que tocar a música que a gente gostava vou até o fim, por você meu irmão, descansa em paz, que eu ficarei aqui com todos que ficaram, tentando descansar enquanto não vem a paz que te desejo.
“Senhor Deus, teus caminhos são indecifráveis para mim, sei que as pedras que ficaram eu talvez nunca supera, mas separa Deus a dor do meu peito, sei que meu irmão nunca voltará, nem seus sonhos, mas não deixa que eu me abata sem ter forças pra lutar, luta que era o sobre nome dele. Deus a dor maior não é a da morte, é a da saudade, incontida, calada, sofrida, dor que não tem tamanho, que não tem medida, Deus me dá a certeza que ele ta bem, que a certeza maior que eu tenho é que meu coração esta partido.”

Rael, onde quer que você esteja, saiba que vou fazer de TUDO pra sua filha ter aquilo que você nunca teve, como você sempre quis.
Mais uma vez eu tenho certeza que se no Brasil trabalho enriquecesse meu irmão teria ido rico.


“Tchê, Tchê Rael Rico !!!”  

sábado, 24 de setembro de 2011

... O que ficou


          Tudo que eu mais queria era você sentada de vestido longo floral num banco de praça fazendo cafuné em mim deitado no seu colo. E eu falando mil teorias alucinógenas enquanto você só sorri pra mim fingindo entender e aceitar.
          Andar de mãos dadas pelas arvores e a cada passo explicar o porquê das coisas, das causas, e você só se prendendo ao meu olhar, não entendo, mas ainda assim querendo aceitar.
          De repente falei de mal social, política e baixo astral, você me calou com um beijo, foi o silêncio forçado mais esperado por mim.
          E cantávamos canções antigas e esquecidas, algumas que nem gostávamos, e riamos com a vida, da vida, pensando aquilo nunca acabar, eu com esse jeito sem jeito e você tentando de todo jeito se encaixar em mim, e eu desde inicio, desde as teorias e explicações só querendo aquele beijo.
E assim termina uma tarde de domingo que nunca deveria acabar.

O que se foi...


De madrugada acaba a minha erudição, já não ouço Buarque com senso critico, não leio nada com um lado cientifico. Me certifico que humano estou e por falar em coisas normais, me lembrei de você:
O tempo passou e eu, exatamente, não sei como você está, na verdade, de verdade, nem eu! A verdade é que desconheço das certezas dessa vida. Se há sorrisos em teus caminhos, fico sem saber, sei que os estimo com intenso desejo, de mesmo, não sendo meus, que sejam teus esses sorrisos, estes, pontes para quem te faça sorrir.
Humano que estou, compreendo a falta de crença, que despensa comentários, pois se admito ainda ter rancor, é porque se sobrou este, por que então não poderia restar amor? Amor resta, presta, serve, preserva-se por si só, muda de cara, endereço, telefone, mas não some!
De vez enquanto se liberta, e se desprende, e mesmo sem vontade diz como passou as febres do dia, não que seja alegria, mas faminto é o anseio de que as coisas não se percam no tempo, como as fotos e as cartas.
        Sempre chega o momento de voltar atrás e dar o braço a torcer, e quando chega qualquer ato não se transforma mais em decisão ou indecisão é apenas um recomeço, para algo novo, sem pretensão. A gente já se conhece, falta agora reconhecer isso.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Palavra, Amor

Cálida condolência, de premissa ausência, desencanto essa dor, deverás sentir, pardo ao esquecido amor. Não tanto, do imponente, aos que dizem se impressionar, se basta aos visíveis, dentro do peito arde, a ilusão de perfeitamente amor. Celebrei-me vencedor, perdido na vaga lembrança de ter controle, que desembesta a teus desatinos, e crendo no erro do destino, desgraço e desfaço, desminto o que imponho certo, e quanto a perto de desmitificar, desinteressante amor. Fim de vida e de esperança eu despertei-me da ilusão, não concordo, nem será tão importante, perdi de vez a crença no que antes creria, qualquer coisa, amor.


“tenho alguém que apesar de não me amar me faz feliz,
Não tenho ninguém, mas quem vê nem diz”