quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Sombra

De olhos fechados ouve-se uma canção; das palavras sem sentindo entendo todas, mesmo as poucas que quase não escuto.
Que seja o destino ou mesmo o universo, que nos une e nos cala, que sejam nossas atitudes, durante toda essa vida desordeira, que nos façam ser quem somos ou quem nunca queríamos ser.
Nunca paramos para pensar na nossa história por completo, afinal sempre falta algo a fazer.
Ontem tive um pesadelo, que só fui lembrar no meio do dia, mas senti a mesma agonia como se tivesse acabado de acordar.

Se fez frio ou não  não  importa, nem quem hoje bate a tua porta, mas quando der manda um cartão  postal.

domingo, 15 de setembro de 2019

Seis e meia

Por onde andas, que não me espantas a solidão? Por que se esconde do claro na escuridão.
Te procuro nos quadros fora da parede, na rede e na distância. Quem te geriu, gerou confusão, e fez silêncio fora da tua compreensão.

Já leu minhas palavras em silêncio, já fez a prece e meia oração, aliviou o peso do sentimento o que mais tinha preso no coração.

Agora desfazem as malas, dobram as roupas e encara a vida  louca, como  se tudo  fosse fácil.