domingo, 16 de março de 2014

A Busca

A tristeza tem várias faces e hoje uma delas sorri pra mim, me convida a correr por toda cidade sem encontrar ninguém, e essa distância terrível entre cada esquina, me imagina como se fosse esperar abraços e desencontros.
O gosto amargo na boca deveria ter sumido logo pela manhã, mas a noite já se foi, mas não nasceu sol em mim, e assim procuro em cada nota uma música minha, e não encontro qualquer canção que explique o porquê de, hoje, logo hoje, nada ter explicação.

Não quero viver sem sentido, mas ninguém encontra o sentido da vida, então essa busca é o que nos deixa assim, pois cada vez que achamos impossível achar esse tal sentido a tristeza vem e nos faz companhia.

Somos nós, sim, somos eternos desbravadores de nós mesmo, desviando das dores e dos espinhos, seres humanos marcando de lágrimas o caminho.

E quando eu estiver assim, não me atrapalhe, não tente me fazer sorrir, se quiser chore comigo, mas não me console, não me implore pra ficar bem, se pudesse escolher, escolheria mesmo ficar feliz, mas não é bem assim, então se me ver no canto sozinho, apenas me diga uma boa canção pra tocar e saia, não fique pra me ouvir cantar, não quer não queria sua presença, mas já tem gente demais dentro de mim.

Admito que tudo que escrevo não tem sentido, massante, gigante e sem sentido, mas se fosse pra fazer sentido faria receitas de bolo, projetos de máquinas e coisas malucas, eu escrevo falando de sentimentos, todos eles reais, apesar de inexplicáveis.

Agora, desculpe, vou sair, me desconcentrar um pouco, antes que fique louco, e a loucura se transforme em lucidez, mas, olha, muito obrigado por e ouvir, mais uma vez...

O segredo das árvores

Voltando   a postar... e na madrugada é sempre a melhor hora pra poesia fluir...
Vamos aos trabalhos.


O segredo das palavras e o quanto quer dizer um não, não me convide para entrar e nem espere nada de mim, sou medo do destino, fraco e menino, e quantos deixei para trás.
Quantas cores coloriram meu olhar quando o arco-íris pintou minhas lágrimas das cores do tempo que perdi.
Cada um tem esse seu destino, e dessa forma sinto dores sem forma e no formato que se aguarda e se abrigue no meu peito.
Quando sentir seu tempo passar no seu rosto e deixar marcas profundas, lembre-se de tudo que passou e se restou a mesma vontade de chorar, as coisas se mechem e ficam no mesmo lugar, e o andarilho conheceu o segredo das árvores, sendo elas estátuas vivas que se vão paradas com o vento, assim somo nós, indo em cada pedaço, mas sem sair das angústias de dentro, deve ser assim viver, aprender que tudo pode sair do lugar que jamais esteve, ou talvez, cada um de nós tenha um segredo, ou deva mesmo viver só.

Não falta só confiança no amanhã, falta amor hoje.

E não vamos nos calar, não vamos nos falar, é a irônica da paz interior, da falta do que ficou, temos nós, cada um por si só, descobrir como deve viver, e aceitar, o quanto antes, que certas coisas serão assim mesmo, e ponto final, afinal se eu terei mesmo que viver comigo mesmo o resto da vida, que pelo menos seja tranquila, tranquila essa tal de convivência interna.

Minha confusão é raio de sol, pois cometi meus erros, e outros tanto se cometeram por eles mesmos, e para finalizar, deixo em aberto o "the end", pois sei que alguém, em algum lugar, me compreende.


sábado, 15 de março de 2014

ANONIMO

Obrigado pelo retorno, talvez poste uma poesia hoje. abraço