domingo, 2 de dezembro de 2012

Desde o ano novo.

É por força do hábito o hábito de amanhecer seco no hálito. Pensamento de um ano todo, de um humano torto, procurando saber. Como se fosse verdadeiro tudo que se promete janeiro, mesmo se diz do descanso festeiro do fevereiro, quase cansado, não disfarço, do novo começo de março que a gente fugiu, procurando os doces sabores de abril, farsa que tenta, e recaio, a me conhecer e se perder meados de maio, escrevendo cartas de desassossego a punho, que nunca serão entregues em junho, e vencido o orgulho ao fim do mês julho, dobro o nariz com desgosto, quase esqueci que sou feliz em agosto, e da chuva relembro, do que quero esquecer, setembro...E quando descubro, é outubro que me faz clarear, que a vida passa sem nem se notar, e calado, ouço atento tudo que me diz novembro, dizendo que pra deixar pra lá tudo que ocorreu, e quem viveu, viveu, que não viveu, sabe lá, porque dezembro deixo pra rimar no próximo ano que tem por chegar.



Então, gente, prazer muito grande partilhar  ano de 2012 com vocês, ano bom , pra mim, muitas vitórias, muitas, graças a "Adeus", sem  muita perda, mas ainda chorando as perdas passadas, mas com coisas boas. Obrigado por estarem comigo desde janeiro... e Ano que vem está chegando, confesso que estou querendo parar o blog, não se assustem, acho que tem MUITA coisa aqui, pra se ler, e prometo que vou responder, caso queiram, os comentários.. Acho que ta na hora de dar uma paradinha né, pensei em parar um por um ano. QUE ACHAM?

Obrigado mesmo, de coração, cada palavra de incentivo, por gostarem do que escrevo... Fica ai essa saudade do que passou... De todo sentimento que colocamos aqui.. MUITO HEIN...

BEIJO A TODOS, FELIZ NATAL E ANO NOVO... ATÉ, ATÉ ALGUM DIA (OU NÃO, OU LOGO OU NEM) QUE A VIDA NOS CRUZE POR AI, MINHA POESIA E SEUS SENTIMENTOS E TAMBÉM, SUAS POESIAS E MEUS SENTIMENTOS...



OBRIGADO GENTEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Cidade Morta,atrás da porta

Quando a cidade morta acorda e desbota os sorrisos amarelos. Balançada pelo peso na consciência, e pelo vento, se jogou no mar, ferrugem e fuligem, voltou para o calor do chão quente e solene desconfigurou tudo que existiu, é a sina dos cegos que acordam com o barulho das maquinas lá fora.

Coitados dos que mais falam de amor, a maioria não sabe amar.

Confesso terno, que me desespero se me falta teu sorriso,condição sem a qual não sobreviveria, respirar tua voz em cada centímetro de dia, preciso ei.

Concluo sem muita certeza de nada, sem entender tudo e me perco nos detalhes e na cor negra dos teus cabelos, deixa minha frase confusa... Me desconecto do mundo, enquanto estou ligado no teu espirito.


Quando abro a porta vejo a  terra nua e lua de céu azul anil, brilhante os diamantes do teu sorriso estrelar, constelações desenhadas pelo dedo que passeia no mapa astral do teu bem querer, e nunca se cala sem antes ouvir um beijo, um eu te amo, uma briga daqui e outra dali, nunca é viver assim pensante, admirado nos amantes, que teimam querer saber amar, que de tanto amor se perdem soltos.



 E esse dengo doce, vai passando arrastado, massacrando novembro, quebrando as barras do tempo, querendo se descontrolar, arremessando as expectativas pela janela do horizonte, e que sá os homens vão poder se controlar, que fere o destino, abobado se pergunta o que houve, se descuidou, e o amor brotou, sem ninguém esperar. E ao virar aquela esquina e esbarrar contigo sem querer, e pela primeira vez mirar teus olhos,  sentir que poucos segundos é contagem errada do tempo, e inconsciente, certeza, que te conheço a bem mais tempo, só teu corpo que andava longe, e agora...

E que bom é tua presença, e te ver, seja nas ruas da cidade morta, seja ao abrir a porta, ou a qualquer hora que precisar.



Por mais incrível, e desesperador e improvável que pareça,


Eu te Amo.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Perfume barato

Vejo no passar dos olhos teus anos, ficando pálido a falta de cor, e suas promessas intermináveis e conversas sem sentido. Risadas altas e fortes, tão sem graça quanto as suas piadas, ou mais sem graça que nossos sorrisos, falsos como seus abraços. Aperto o passo tentando fugir, olhando de canto para trás, vendo se não há mais, você, por favor, longe de mim.

Tem pessoas que nascem com hábito de retirar lágrimas dos que preferem sorrir, que vivem de uma medíocre aparência, que só solta essência de perfume barato, que de tão caro, molha o corpo, mas o cheiro ruim exalado pela alma e afeta o ambiente.

Sei que a poesia é forma de beleza, mas o desabafo deveria ser dito. Quanto tempo passei achando bonito, e as asas batem, e faço cara de quem comeu e não gostou, aperta-me forte o meu peito de certa dor, quando, como já disse, solta a merda desse teu sorriso falso.



Você se fez em formas de plumas, e alcalinos, teus dentes se concertaram, tua ferida onde pisa, carinho de bolhas e calos, pisa o pé direito errado no chão. Exageras no que tem, do tamanho da casa, ás viagens pra longe, lugares exóticos e legais, mas que com você se tornaram alcatraz. E hoje, quase perto de sumir, no fundo do mar, relembra de mim, e vejo suas fotos, sem querer, e sem querer também dói, mas desculpem, os leitores, que esperavam outra coisa, mas nessa poesia, não há como flutuar em brisa,pois ao terminar de escrever, só posso jogar a caneta no papel, desligar o abajur e mandar você tomar bem dentro do olho do seu cú.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Cidades e Montanas




Se exprimem esperto os afoitos que merecem desprezo, que me furtaram a cor,  dos brilhos olhares, dos vestidos e colares que usou naquela festa. Vi a felicidade no rosto de quem ama, vi teu sorriso na cama, vimos à música em teatros, e me eternizei nos vídeos e nos teus braços.  Senti sentado a vergonha de sentir fome. E fomos a tantos lugares, e teus pedidos de “ se abra pra mim” tão distante, tão estranho, dormindo com vento, cidades cercadas de montanhas.
Que acredito em quem tu és, e por força das frases me sinto só nas multidões. Perdão, não me deixa passar por essa vida sem ar, me entende quando digo que tudo pode se acabar, é, que, eu sou humano, ando errando demais, por força da minha fraqueza, e se quiseres, volto às cidades das montanhas, pra esquecer do tempo. Sei que dizem que as pessoas podem passar na vida sem rever os olhos dos que amam, mas eu, não sei nem de mim, quanto mais da vida.
Se puder fechar os olhos e imaginar como seria seu trabalho, sua vida, seus filhos, suas dividas, suas musicas e sonhos sem mim, poderá entender meu desespero de agora, não é sua falta agora que pode doer, mas o que dói é a certeza dela pra vida toda.

Posso fazer um poema pra você? Que seja teu silêncio a resposta da saudade:

“ Alvo da cor, incolores azuis, que passam do sorriso transformado, dos buracos da pele, quando diminui o olhar, dos dias de domingo que poderia ficar, quase fiquei, da falta que fiz e que isso faz, nada mais, das cores que deixei de gostar. Da pouca distancia que transformei em mar aberto, das boas datas que não me fiz por perto, da falta que me fiz dos anos que me prendi nas cores que corriam opacas. Clamei errado ao teu bom senso, e como poemas velhos apensos em cadernos jogados fora, fugi, por dias, e ainda fujo, das cores, das dores, dos amores, enfim, fujo de mim, enquanto posso fingir que está tudo bem, enquanto tudo bem está, e quando quiser, sabe que querer nunca foi o problema, mas tem sempre algo mais...”

domingo, 18 de novembro de 2012

Desidium

Quando eu acordar sem acordo com meus sentimentos e desejar  despejo d'alma, eu vou recorrer aos teus olhos marejados, pela chuva fina, quando bates a porta, mão torta de frio na madeira molhada, pedindo abrigo com o olhar, e a gente conversa sobre tanta coisa, e sob a chuva que nos uniu, sobre sentimentos que nos separou, vejo virar teu ouvido pedindo "Eu te amo" pra sempre, ou até quando te ver de novo.

Talvez um dia se arrependa, mas talvez... só talvez... a gente se encontre outra vez...





Por que as pessoas sofrem tanto papai?
Porque a gente ainda não conseguiu aprender a viver sozinho filho.

Wilix Gabriel

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Contar as Estações

Quantos passam crise de meia idade, e meia crise sem ter idade, é um processo natural da vida, ou sei lá, a vida natural é um processo, tedioso e desestimulante, e quando fui arrumar o armário, aquele perto da estante, vi que, esquece, acho que não iria se importar. Tudo bem, vi a nossa foto, empoeirada, amassada e com sorrisos, deviam ser sinceros, talvez, eu espero. Mas, pra falar a verdade, se é que posso dizer a verdade, é o que o tempo passa, e nada ultrapassa a vontade do tempo nunca passar.
É começo de primavera, e você ri sem parar, e, sabe que nunca fui bom em contar as estações, se vejo flores, ou sinto calor, se sinto frio ou me desespero nas cores, faço das minha senações a aparência que quero dessa vida.

E sei que senti saudades, e o mar calmo não acalma teu coração inquieto, das lembranças, das memórias, tudo guardado, no barulho atordoante dos carros a buzinar, no corre corre de pessoas loucas a imaginar, como seria, sentar e descansar, na varanda da tua casa, sentido o vento, retirando dos lábios os cabelos que voam. Ah! vida que me deixa confuso, difuso em fusos horários, metódicos e desarmônico, eu, atônito, a tudo isso, me esquivo, pensando, realmente, se devo seguir em frente, mas quando vejo que nada sigo, sigo sozinho, ninguém à frente, olho, desesperado, para trás, e ninguém me segue, e me vejo perdido, confundido no total silêncio do barulho dessa vida, que agora perdeu a conta das estações, já que não há mais flores aqui perto de mim, e dias estranhos assim: pela manhã calor de verão, pela noite frio de inverno e lágrimas de solidão.


( pra quem achou que eu estava sumido, bom , estava, mas postei, pra não dizer que sou omisso, sei que ficou brega, mas relevem...)Texto em homenagem a saudade que mora em Salvador... meu irmão Rafael.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

C(d)olorir as C(d)ores


    Com o coração apertado faço esse poema, esquecendo do tema, de ser feliz, demorei um pouco desde a ultima postagem, por motivo; gostarem tanto da ultima e medo dessa não ser tão "gostada"... Poema direcionado, a tantas e tantas pessoas que insistem em fazer as pessoas sofrerem, que não entendem, parecem não enxergar as coisas óbvias... "Cada um de nós imernsos em sua própria arrogância." O sofrimento não te faz aprender? Todo medo e tudo que passou não te faz pensar nas consequências? Depois que tudo ficou bem você pouco se importa com os erros? A fato de poder perder as pessoas que ama não te faz relemenbrar- repensar-? Será que não foi o suficiente tudo que passou?  Se você já disse ou ouviu tais perguntas, esse poema é pra você:



Quando como a força me impulsiona pra baixo, fazendo do cansaço mera desculpa para o descanço.
Igual como aquela vez, que você me fez chorar e chorando me pediu perdão, se lamentando o tanto que erra, sem mesmo se dar conta de como poderia errar.
Saber que se pode ferir ao longe os olhos marejados de tanto sono e choro, porquanto se pode “dolorir”  e das cores colorir o transparente da lágrima.
E desta forma, aquela deforma, pares de triângulos e semicírculos da minha mente, que se engana, com aquela mudança, de achar que está tudo bem. E quem? Me diga quem? Na hora do desespero não promete o mundo inteiro, e depois que tudo passa, não disfarça e volta a te magoar?
Não é que queria ser sempre a vítima, nem privar ninguém do que gosta, mas não vejo o porquê de esquecer o que passou e fingir que a dor é passageira, afinal se o que te faz mal, alias se fez, não deveria fazer outra vez, aprendemo-nos a lição, de nunca repetir, por livre e espontânea vontade os atos que fazem bater mais lento qualquer coração.
E por mais que agora desista e repita, por mais que seja, teu ato de cogitar, me dá angustia de tê-lo feito, não me condene por ser frágil assim, costumo sorrir mais do chorar, e me entender é bem menos complicado do que se policiar.
 Não, nunca, deixe de fazer o que gosta por minha causa, jamais faça isso, mas se meu sorriso é mais importa de algo que possa gostar, bom, ai é com você, escolher, entre o que te faz bem agora ou o meu largo sorriso a toda hora.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Poeminha sem coerência



Acho que nunca conhecerei tudo de você ou o suficiente pra dizer que conheço, então deixa eu ir te conhecendo aos poucos, todo pouco que você mudar. E cada dia conheça o novo que se tornou. Me sinto estranho, ando sem vontade, e mesmo ao teu lado, já sinto saudade.
E o que é o amor de verdade, alarde do silêncio dos fins de tarde, que atravesso por meio de agonias intermináveis, conservo o que converso sobre os versos que fiz na outra estação, que era verão, foi passado que me deixou triste, foi futuro que me deixou mais maduro, e por cima do muro, eu criança, reviro os olhos pra ver moça bonita passar

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Carta de palavras e sorrisos



Quem de mim encontra sonhos perdidos... Quem chorou por mim quando parti?
Quem sente sua dor calado, no fim da tarde, sentado observando os raios de sol sumirem entre as folhas secas do chão.
Converso com meu intimo, e percebo que ele está calado ultimamente, como se quisesse dizer que eu estou fazendo algo de errado. Brigo comigo mesmo por várias vezes, vou contra o que digo, e faço contra o que falo, e quando deveria falar, me calo.
E eu essa semana mostrava meus dentes, e quem via, escolhia, ou ele estava intimidando como um cão ou ele sorria. Porque decidi, serei mesmo que isso seja difícil, ou mesmo que isso afaste as pessoas, pois entre um sorriso e uma lágrima a distancia é apenas uma palavra.
E hoje pouco motivos tenho pra sorrir, mas sorriu mesmo assim, não sei o que será de mim, mas tenho sonhos pra conquistar, pois sonhos nos fazem feliz, mas o caminho para conquista muitas vezes é um mar de tristezas. E por favor, me ligue, às vezes, tenho solidão em ficar só, me mande noticias de como anda a vida.
E me despeço desse pedaço de papel, que chamo de carta, sem muita mágoa, falando baixinho das dores que sinto, e sorrindo alto pra abafar o grito contido, quem sabe não te vejo por ai, e não precise perguntar como anda sua vida, pois ela se traduz em uma única palavras: SORRISO.

domingo, 7 de outubro de 2012

Today is the day!

Há 22 anos nascia eu, o tempo passou e eu continou nascendo a cada dia, aprendendo e mudando, e cada parto dói como o primeiro....



Vamos em frente que o presente é meu....

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Crianças Perdidas

Olho olhos embriagados perdidos, na selva, no mato, olhos distintos, famintos e perdidos, bebendo qualquer liquido que lhe tira a realidade, fugindo das feras que há dentro de cada coração.
Quase choro, de verdade, quase imploro, na verdade, percebi que estou abatido esses dias, angustiado, nem sei porque, exatamente, exato quem mente, de repente, um frio gela as extremidades do meu corpo e não é sopro de brisa, é lembrança perdida do que o futuro revela.
E há os que esperam, desesperam e esperam, esperam, e os que tem sua palavra que lhes sustentam, e que não quebram estas, nem onda no mar, não quebram barricadas nem quebram o sol no parabrisas, quebram promessas e perguntam como estamos.

Percebi que: 

QUANDO ME PERGUNTA SE O QUE VAI FAZER VAI ME MACHUCAR- E SE ISSO FOR MESMO ME MACHUCAR- POUCO IMPORTA SE O FARÁ OU NÃO, POIS SÓ EM PENSAR EM FAZER JÁ TRAZ CONSIGO A DOR DE TER FEITO.

Isso não é poesia moderna, não é lirismo, é desabafo de uma magoa constante, de quem não sabe, sozinho, enfrentar sua dor, de quem prefere ficar calado, esperando o bom senso alheio, mas ando me pondo freios, pensando baixinho e falando alto demais, cego pela tremedeira nas mãos, indo direto ao assunto quando queria era sair andando pelo asfalto sem rumo.

Se eu disser que irei te ver nesse verão quente, e ele não ficar quente, te levarei calor, apenas, e tão somente apenas, porque não há nada que impeça d'eu cumprir a minha palavra.

E só Deus sabe como eu queria que as pessoas fossem assim:

"GARÇOM, AO INVÉS DA VODKA, TRAGA UM POUCO MENOS DE EGOÍSMO PRA ESTA MESA, POR FAVOR."

DORISPIRAÇÃO

Querendo entender, porque não entendo, pois é tanto que me falta, que seu medo me grita, dizendo
"Pode ser que um dia deixe de gostar de você" QuanTo a isso tudo bem, é a vida, mas não sei como sobreviver a outra tempestade... Alias, vou andando molhado, aceitando minha sina, sinal de que preciso aprender a perder, ou perder pra aprender...   E não entendo, como paixão é tão fulgaz, como amor jovem é tão banal, como do nada, do tudo, você vê no escuro, que claro que não vai me deixar, e quando se passa o vento frio, na noite fria, no dia frio, na lagrima fria, fria vontade de chorar, você me diz " Olhe, me desculpe, mas não é mais com você que quero estar"


O doce de tão doce enajoado fica, e torna amargo o que há de vir.



Desculpem a falta de inspiração, mas há mais dor que inspiração...

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Veja ( + 1ma *)você

Eu lendo e tendo paciência passo o dia parado com pena de me preocupar com pessoas, essas coisas patéticas que me fazem acreditar na TV.  E de vez em quando lembro de você, veja você, apagaram o teu sorriso como uma chama de vela, e o escuro te cobriu, veja você, este escuro que se encontra foi por causa da falta da tua luz própria, isso bem, se agora não esta bem, se se vê mal, é porque algo dentro de você não está bem, somos vela, cabe a nos iluminar tudo ao nosso redor, e resistir aos sopros dos que nos querem mal- sopro que, ás vezes, transformamos em vendaval- e não há mal, nada de mal nisso, pois até que se consuma uma vela pode ser acesa.


Perceba como choveu fino hoje, como não deu trégua, como a régua que mede o amor se quebrou ferindo a mão de quem segurava... Vejo como você se vê distante, no trópico ou no sertão, aperta a mão no peito, com receio de chorar de saudade, sei que a estrada está molhada e a pista escorregadia, cheia de curvas, perigosa, noite ou dia, mas a distância não é o pior, ruim mesmo são os dias, que passam lentos, que a cada mês aumenta o tamanho do asfalto, que alonga o percusso, e ainda lembro de tempos atrás, quando só bastava levantar a cabeça e te via no horizonte, acenando e dando tchau. 


Sei que procura qualquer motivo pra falar, e ainda mais pra esquecer, mas veja você, o que fizeram como você, alias o que deixou que fizessem, hoje rezo e faço preces, mesmo que em vão, pra que se torne nuvem que desaguam minha cidade, que alaga topo de arvore, seja simples e sutil, molhe meu rosto, rápido e antes, que ele se molhe pela lágrima, mas seja sutil ao me molhar, me traga brisa mansa, e não mais uma vez apague minha chama.


( se ficou brega e ruim, desculpa, até eu estou sentindo faltar inspiração)

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Sal há idade! E o doce Jovem.

E tanto tempo se passou, um ano, vários dias, milhares de horas, sei lá, não te esqueci um dia de todos estes, não tem o que dizer irmão, só que Te amo, te amo muito e estou vivendo... Porque a dor, só quem sente, e não ouvir “Black style” vindo lá de longe, é difícil, não ver você rebolando fazendo um bico horrível é péssimo, não ouvir suas histórias do trecho, de como foi difícil sua vida, de como “Eu venci parceiro” de como “Pode crer pivete” dessas coisas, das suas cachaças enjoadas, dos seus charminhos, de você mano, de tudo que você representa pra mim... Por isso dedico esse texto pra você, mas engana-se que será de todo triste, pois  o que me conforta é que você viveu na mais “louca alegria”.

Vejo o cantar dos pássaros e solto um sorriso no ritmo das asas que batem, é que sinto que vem de longe, um suspiro na brisa, a voz de quem me sente, a voz de quem me ama, conheço esse respirar, e por isso abro o sorriso, escancaro a risada mais gostosa, que nos dias de folga me deixou apenas sem penar. E por um minuto esqueço as dores do mundo, e quando o mundo me esqueçe, gasto apenas um minuto pra fazer ele lembrar “O MUNDO SÓ POR MIM EXISTE” e não é difícil viver, difícil mesmo é sorrir quando o choro travou a meia garganta, e eu como criança, passei correndo pelos medos abraçando quem podia e escondia a cabeça no abraço e olhando pra trás, com certa demora, lentamente, percebi que estava tudo bem, e voltei a brincar lá fora...

Não é mais vai em paz, irmão, é SINTO TUA PAZ.