terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Pra mim chega!

“É tão normal ser feliz”?
É moda nos tempos modernos, egoísmo e falsidade, é moda dos dias de hoje amores fatais de finais de semana, bombas relógio com tempo certo pra desarmar. É foda essa geração que deprava meu pensamento e retarda meu crescimento, gente pequena demais pra crescer aos poucos.
To me distanciando aos poucos dos poucos que ainda retardam minha distancia. E quero só aquela que me traz sorrisos, sem que corte o aço meu lábio, sem fingir um sorriso forçado, um sincero abraço, sinceramente, já estou cansado de ter magoas e consideração.
“Queria que você viesse aqui comigo, você nunca foi feliz” Descobrir que a felicidade é sempre diferente, sempre, depende do lugar, das pessoas, dos dias, enfim a felicidade depende de como a gente encara as coisas...
E não é meu, mas eu gostaria que fosse.
Carta aos que esperam:

“Do que mais gosto de mim, gosto da parte criança
Que na realidade nunca para de sonhar
E de acreditar que tudo pode ser melhor
E de acreditar que você pode me entender
De uma vez por todas, eu sou contra a injúria
De uma vez por todas, eu não gosto de mentiras
De uma vez por todas, eu não sou da nova era
E não quero saber de que se trata, não me interessa
Da minha música jorra água cristalina
Eu faço rock, faço funk, faço jazz
Na catedral de mil e uma poesias
Abençoadas pelas mãos do nosso Rei Jesus
Por isso tudo, escrevo para você
Primeiro me conheça, para depois criticar
Primeiro abra os ouvidos, para depois falar
Leia um pouco, se informe, acorde pra vida”

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Ultimo suspiro de um amor sem ar.

 

          Precisamos colocar os pés no chão, que às vezes parece tão distante, tão difícil, mas o chão é o lugar onde a gente sente as pedras, as águas, no chão que está nosso caminho. Todo nos decaímos em esperanças, mas o que diferencia esperança de delírio é o fundamento que buscamos para tal, seja sentimentos ou sensações, mas que humanos seriamos nós se não delirássemos nos próprios sentimentos e sensações, quem nunca confundiu uma mera paixão de verão num grande amor? E pior, quem nunca tratou um grande amor como uma paixão de verão?  Vamos então dar valor as pessoas, aos sentimentos, e ao que a gente tem dentro do peito, afinal, daqui a dez anos o valor que nós demos as pessoas, será o valor que temos, valor que empregamos nos sentimentos será o que as pessoas dispensarão por nós. Preserve só o que for bom, que o que for ruim por si só se destruirá.
Jorge da Lua Calliu

        Hora de contribuir mais ao destruir com toda a imaginação que suja a realidade, dado o tempo ao tempo, dada essa situação anormal, não faz mal, to só repensando umas coisas, de uma hora outra fico melhor, riu melhor, não se preocupe com tão pouco, afinal desvio o olhar dos impuros, esbarro em muros de sentimentos forjados. Hoje não doe a queda, dói tentar levantar, esboço sorriso quando seguro a mão de quem achou tentar me ajudar, e pouco seria pra segurar, mas infelizmente é difícil acreditar nos outros, é difícil ter controle quando  somos controlados, por dentro e por fora, diversas vezes a gente até ignora, a realidade, quanta fragilidade desse coração, que canta descompassado em dó, com dó de “si”, do de “mi” , dó da dor menor, de cada dia amanhecer com o sol, sem amanhecer de luas, pra lá onde nasce as estrelas, nascem meus sentimentos e se põe no mesmo lugar, vazio escuro no meu peito calado e só.
        Que fique tudo bem enquanto eu não estiver aqui, que fique tudo bem em mim enquanto eu não estiver mais olhando pra meus desejos, porque “olhar só pra dentro é o maior desperdício”

Wilix Gabriel

sábado, 28 de janeiro de 2012

Não tem amor aqui...

Na viagem de volta hoje, olhando pela janela do carro, lembrei da minha infância, do meu primeiro amor, da minha primeira escola, que nem foi a primeira, mas por ser a única que eu lembro nas minhas lembranças tornou-se a primeira, e de repente me vem um aperto no  coração. Será que o meu primeiro amor, foi o primeiro ou o que eu me lembro?
Quantas vezes a gente não se esquece das coisas, das pessoas, da chave dentro do carro, e as vezes, até ri disso, e quantas vezes a gente não chora tentando lembrar, e pior ainda, lembra e começa a chorar.
Eu queria que ha anos atrás tivesse esse sentimento de querer que tudo ficasse ao meu redor, sentimento que tenho hoje, contudo é tarde demais. E ouvindo canções antigas, de cantores que nem existem mais, eu penso, será que sou pra sempre? Será que sou feliz, será que eu realmente estou indo pela estrada certa? E nessa viagem de volta, me deu vontade de no meio do caminho voltar.

Jorge da Lua Calliu


É o fim da canção de ninar, enquanto ela brinca na chuva. Brinca com meu peito, e eu sinto desfeito o amor que outrora havia. Ah! Via nos seus olhos amor incondicional, algo sobrenatural, hoje vejo pouco apreço, quase como algo forçado, amor, tenho um peito abandonado. E alguém me diz que “amar é tão bom” e eu concordo, mas pra quem é amado.
Pétala de flor de verão que resiste ao sol, mas não ao frio, nem a distancia, pétala que não floresce, que sempre esquece que há alguém a lhe observar. Outono é sempre assim, a flor sem mim, e volta tudo no ciclo das estações, e se amarguram todos os corações, não , amor, nunca duvidei que me amasse, só duvido que agora me ame. E você mente pra você e finge para os outros. Hoje só eu sei  o quanto doem os anos, e as contradições. E saber que esperei tanto, tanto pra sentir o cheiro da flor, e depois dela desabrochada, qualquer um pode passar e sentir seu perfume, sem nunca ter cuidado, regado, maldita flor? Não maldito bem trato.
“Não me falte nos dias mais serenos, nos dias de sol, nos de chuva, não me falte nas tardes de domingo, nas manhãs de sexta, nunca me falte aos sábados, é pecado! No verão pode fugir, mas no outono esteja aqui, inverno não preciso dizer, preciso me aquecer. Já na primavera eu não peço nada, estará em todo lugar, pois toda flor é você.”
"São todas iguais, primeiro amor, amor, amor. Depois vem a cacetada"
Seu madruga.

Wilix Gabriel

Pra não dizer que não falei dela


 

- Oi. Tudo bem com você?

E é sempre assim que começo minhas histórias.
Prazer (meu ou seu, como queira), sou Olívia. Olhava e via. Alivia. Alívio. Esse não é meu nome, mas não é necessário sabê-lo. Sem sobrenome. Porque o que importa é o agora, e o que vem depois deixa pra lá... Pra quando for acontecer.
Tenho 19 anos, quase vinte. Mais perto dos trinta ou dos quinze. Ainda não sei... Prefiro não tentar saber. Olívia é um pseudônimo, e ela fala sobre o que vejo, o que sinto. Nada que não aconteça comigo. Ela sou eu, mas não sou eu. E tudo que ela fala sobre mim é verdade. Ou não. Só quando eu disser que não é, aí você pode acreditar.
Tive, tenho, terei um grande amor. Amor maior que eu (que não é tão difícil, dado o meu tamanho). Mas não cabe agora falar disso, tô aqui agora pra falar de mim.
Sou confusa, e demonstro isso nas palavras e às vezes nos atos. Tô tentando superar essa característica. Ou não. Gosto de ser assim de "vezenquando".
Estudo. Faço um curso estranho, mas eu adoro. Sempre tenho que explicar como é e como será. Nunca sabem em que nível estamos, se o semestre é equivalente aos anos e às disciplinas... Mas é muito divertido.
Mudei de cidade, moro sozinha. Sozinha, nem tão só assim. Mas sozinha...
Tenho livros, filmes, músicas, bichinhos e bonequinhos que me fazem companhia sempre, até na hora de dormir. Gosto de coisas "diferentes". Coisas de criança e coisas de idoso. Tudo depende dos seus olhos... Assim como eu: não sou bonita nem feia. Mas sempre digo que não sou, quando querem me elogiar.Não escrevo bem. Ultimamente tenho deixado de escrever coisas sobre mim pra ficar citando os outros. Faculdade dá trabalho, ô se dá!
E como se não bastasse, agora vou escrever - "vezenquando" - pra esse blog. Que tanto diz sobre mim, sobre Wilix. Sobre todos os "noses".
Ah! Sou MULHER sim! Ainda menina, às vezes bebê. Tantas vezes idosa. Quase nunca adulta. Meio arredia. Às vezes extrovertida demais. Não sei o que, como ou quem sou. Não estou tão disposta assim a descobrir... Vai ver, daqui a uns dias, eu já saiba. Vai saber!

E a vida é assim. Lagartixa. Mas tudo depende da relatividade. :)

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Dor, Razão e Alívio...

 

 “E quando a chuva cai dentro de mim, há o delírio em silêncio...” para o lado Cálice
“Já que era um bom rapaz, pregava o amor e a paz, a paz de ter o amor na mira do canhão” Para o lado oposto da dúvida da cruz.

Se minhas letras caladas, estúpidas e melancólicas te incomodam, desculpe, mas espero que aceite o fato deu ser pior que você e te superar. Se eu tive que aceitar estar no chão e conviver com isso, espero que agora conviva com o fato de que até os pequenos vencem os gigantes, pois a água da chuva se choca com o mar e parece vencer, pois sempre volta sempre pra seu lago
Vou me afastar, dessa vez não pra pensar melhor, ou superar, vou me afastar, porque meu corpo pede, minha alma exige, meu coração está sem moral para opinar.
A beira do lago veja as grades, vou me libertar dessa prisão a céu aberto, desperto para o certo, que por muito tempo era o errado. Vou voltar ao passado, rever meus pesadelos, avaliar minhas falhas. Vou voltar pra o primeiro abraço, o primeiro olhar de carinho, talvez o melhor caminho seja o caminho de volta.
A escrita liberta, as pessoas aprisionam. Quero teu abraço, quero teu olhar de carinho, quero te sentir sem medo, sem dores, sem vergonha, quero você sem você por perto. Quero tudo como era antes, sem feitiços e diamantes, quero você como eu sempre achei que fosse, como da primeira vez, esqueça todo esse meio tempo, meio termos e meias pessoas, eu to voltando amor, de braços abertos e peito aberto de sorriso largo, porque o lago não está mais pra peixe, e eu nunca aprendi a nadar.

Wilix Gabriel

Quando eu era pequeno minha mãe me proibia de ir sozinho ao mar, hoje que estou crescido e ela me proíbe de deixá-la sozinha, talvez naquela época ela também tivesse medo de ficar só, e me queria por perto e usava de autoridade pra me deixar sempre perto dela, o medo nunca foi do mar, mas da solidão dela. Hoje ela implora, apenas, e comigo vai pra o mar, pra terra, pra onde eu levar.
O fato é que hoje volto pra minha mãe, mesmo ela me privando de coisas que eu sempre gostei, por gostar dela, e hoje entendi que ela demonstrava seu amor de forma diferente, que eu nunca entendi.
Nos amores entre homem e mulher acontece parecido, anos depois que vamos entender o que fizeram por nós e como se sacrificaram para estar perto de nós e ao perceber isso voltamos, sim, voltar ao começo, e voltar a ser um menino que volta e meia fugia pra ver o mar.

Jorge da Lua Calliu

        Vocês que tanto falam sobre o amor, senta aqui que eu quero te contar uma coisa:

    O amor não pode ser tocado, a não ser que seus cabelos possam ser acariciados. O amor não pode ser visto, a não ser que as fotografias tragam belos sorrisos. O amor não pode ser inspirado, a não ser que o perfume que traga no seu corpo seja tão bom quanto a tua presença. Sim, e é isso que é o amor: é presença. Não precisa estar do lado, a gente sente quando não tá só. Sente o sorriso, o pensamento, sente o cheiro e o abraço.
Pra quem nunca viveu um grande amor: liberte-se. Não tenha medo de caminhar. A gente só pode caminhar pra frente. Se for pra sofrer, sofra. Chore, grite. Mas o sorriso vai voltar. Não há como ser sempre triste. Não há como ser sempre alegre. Só não dependa dos outros pra viver. Viver é mais que isso.

    Ok, agora você pode levantar. Você não entendeu nada do que eu disse, e confesso: eu não sei nada sobre o amor.

Olívia