segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Mares de desertos


“O dinheiro vem pra confundir o amor”
E tanta gente se entrega e se esfrega por míseros trocados, e se abisma com carros e cargos, e aplaude contas, e se apega a olhos, cabelos e roupas...
“o nó da tua orelha ainda dói em mim”
E é gene do corpo, da alma, infectada, podre, que sorriso conhecido é esse que eu não conheço mais, e o nojo brota em mim, e não finja ser amiga, ou amiga, eu não aceito... te odeio e isso esta explicito no meu sorriso falso..
E se espera uma poesia bonita, de sombras e sonhos definidos, eu só quero viajar, pra onde as serras são altas e as pessoas também, onde tu foste, na verdade, qualquer lugar longe da sua presença, graças a Deus tudo se foi... e essa é uma canção de dês PEDIDA.
“Manda no dia, cleopatras desmistificadas, arruinadas pelo tempo e melancolia, da mudança sutil, despercebida pela vontade de não ter nada de diferente. Se o que sinta, do dia, da noite do outro dia, seja mares de deserto, de onde reinou, acomode-se, sem incomodar, no rastro do astro rei, sol esse que brilhou por dias, mas agora se silencio na noite que é o teu coração, e não, só mandas no dia, pois na noite mando eu”


( agradeço a Linha de Frente, música do criolo doido)

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