quarta-feira, 30 de março de 2016

Sobre ancoras, delírios,vitórias régias e outras flores.

Em teu céu rasgado eu me divirto em azul marinho, nesse teu colar de ancora me escondo e perco o caminho.
Sai do teu olhar a neblina que deixa a estrada longa, da certeza que teu sorriso vem sempre com uma amargura, que queria para si o que não te quer para sempre, sentado na tua cama nas manhãs adormecidas de setembro, quando seu pra sempre se transforou num final de semana.
Teu olhar ou tua voz ,vez o que me esquece, dos delírios e movimentos que teus cabelos faz, tanto faz, se quando para pra pensar na pressa que os dias correm, que os erros dos próximos te destroem menos do que sua expectativa de que tudo pode ficar bem, sempre e sem querer parando no mau-me-quer, brincando com flores, para quando fores sentimento, tendo em si a certeza que dias curtos e felizes são um pouco raros.

               Esquivando dos olhares e das conversas, como se cada um tivesse de você algo pronto para comentar, como se todos soubessem tudo aquilo que você jamais foi, te dando rótulos, quando dentro de você, há, na verdade, um jardim de lótus.

quarta-feira, 2 de março de 2016

E As de mim já estão elas.

No espetáculo hostil desses malabares sem fim, quando já que pressionei o botão do elevador que despencou para baixo, caramelando as palavras que diria para um e para outro, nesse sufoco de não poder dizer diretamente. São coisas imperceptíveis, senhores de pouca união e atitude, não vi em toda ação um descontrole sutil, ora, mas que péssimo hábito me cortejar em dança, porém, era na verdade nos cachos e pés descalços. Que talvez tua beleza seja da pele que te cobre, do que do teu coração.
Está a entender o que o erro os loucos é o mesmo erros dos ditos normais? SIM! AMBOS NÃO RESPEITAM O QUE O OUTRO PENSA, SONHA E SENTE!
E agora, não irei pedir desculpas, e que de nada adianta, nem agradecer em vão tuas duras palavras de soldado miliciano em combate interno eterno, pois melhor mesmo é fundir os forros de cama e os anzóis.
Já que no silêncio dos anos que passam, teu brilho e dança serão esquecidos, teu dicionário incompleto de palavras de alento e tuas noites curtas irão se findar, as ruas largas e o paralelos rentes, mostrando que seus dentes, apesar de rangidos não trazem mais sorrisos.