quarta-feira, 30 de março de 2016

Sobre ancoras, delírios,vitórias régias e outras flores.

Em teu céu rasgado eu me divirto em azul marinho, nesse teu colar de ancora me escondo e perco o caminho.
Sai do teu olhar a neblina que deixa a estrada longa, da certeza que teu sorriso vem sempre com uma amargura, que queria para si o que não te quer para sempre, sentado na tua cama nas manhãs adormecidas de setembro, quando seu pra sempre se transforou num final de semana.
Teu olhar ou tua voz ,vez o que me esquece, dos delírios e movimentos que teus cabelos faz, tanto faz, se quando para pra pensar na pressa que os dias correm, que os erros dos próximos te destroem menos do que sua expectativa de que tudo pode ficar bem, sempre e sem querer parando no mau-me-quer, brincando com flores, para quando fores sentimento, tendo em si a certeza que dias curtos e felizes são um pouco raros.

               Esquivando dos olhares e das conversas, como se cada um tivesse de você algo pronto para comentar, como se todos soubessem tudo aquilo que você jamais foi, te dando rótulos, quando dentro de você, há, na verdade, um jardim de lótus.

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