quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Os Barcos da vida





Se me faz a poesia esquecimento, dos meus juramentos sangrentos, sangrando por merecer, sem pena, imposta por provas, quanto mais assim se estende meu andar vazio.


Os que me julgam se debruçam na janela, pontes feitas da minha cela, fingindo me entender, mas tudo que corro é passo lento, todo sorriso é mero descontento, sei lá, acho, eu, que tudo deveria ser arredio, e como me arrepio, eu, "queredor" de mim mesmo, distante, escondido nos vales da minha alma, trancado no imenso vazio do meu passar do dia.


E o buraco abaixo se faz maior, minhas unhas doloridas de tanto que cavei, encontrando o pote de ouro brilhante que me deu toda amargura, agora prefiro distancia, não sou maniaco, nem criança, mas confesso que convivo mal comigo mesmo, e, por vezes não me entendo, e me desprendo dessa realidade, começando canções em notas dó, e sem dor, faço surgir ré, revés a mais dos meus menos e feito Si, cínico, sorriu o maior Sol que puder, pra ver se as notas se encaixam com a tristeza das lágrimas que molharam a partitura da canção que acabei de jogar fora.

Não sou poeta sem amargura, mas não faço da tristeza fonte segura de inspiração, contudo descobri que minha alma é banhada a lamurias, e, quando me fizer ausente, os presentes serão agraciados com meu silêncio, mas não se engane, não pense que sou assim por querer, cada um nasce com sua cruz, outros já nascem pregados nela, por poucos acabam se entregando, e eu faço, até onde posso, das dores, poesia, que das lembranças, costumo fazer alegria.



terça-feira, 15 de outubro de 2013

Por tanto tempo sem falar...

O passado sentou ao meu lado, me olhou desajeitado, sorriu pra mim, mas não passou. Convergi em sorrisos solenes, saltados em toda nostalgia constrangida, e toda agonia me fazia descontrolar o que dizer, e quanto mais dizia, menos me fazia entender.

O perfume que invade a presença, talvez desculpa, talvez culpa, assim que guardarei rancores, não por acaso devam ser cores de um amor azul de céu. Que não se diziam em papel, os poemas em branco que não dançaram por longos verões, e nas primaveras, as feras eram as que estraçalhavam rosas, sem querer, fugindo dos seus medos, e mais ainda, dos que tinham medo delas ter.

Se teu sorriso denuncia a felicidade, e todas as verdades que fingi não compreender me enfurecem as saudades, desconcerto o desconcentro os elogios improváveis, tão quanto minha retina, retirando a atenção dos pontos de neblina, que afetam meu olhar perdido no teu olhar desencontrado, que vai ver, provavelmente, não sente, nada além de distância do passado.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Meu dia (s)

Mais um ano, ou, como dizem os mais darks, menos um ano.

Seja como for ( será assim pra sempre o meu amor) eu estou vivendo, e esse ano, porra, esse ano, foi, como diria, alias como digo no rock, DO CARALHO. Mas ainda virá mais,.


Felicidades para mim, para você, para todo mundo, que eu seja feliz todos os dias do ano, como ser(ei) hoje...  Mas com um plus ! rsrsrs VOU GANHAR PRESENTE.....




No mais, um poesia:

"Que eu aprenda, e me desprenda dos pêndulos que balançam minha cabeça para impaciência e na falta de crença. Que eu desperte perto dos prazeres de quem amo, que alivie quem desencanto, que todo pranto, meu, ou de quem for, seja de alegria, que me renove a cada dia, que passará, que não voltará, que eu possa ter a exata dimensão do tempo e sua falta de exatidão, mas se me faltar equilíbrio, quando eu me descarrilhar dos trilhos, bom, se isso acontecer, que eu olhe para trás e veja todos que passaram por minha vida, me olhando, e dizendo, vai, vai em frente que a gente torce por você..."