terça-feira, 13 de setembro de 2011

Eu ainda vou te abraçar


Se sua felicidade é me ver feliz, então tentaria ser feliz o resto da vida.
Terei sorrisos de fim de mês, e uma ou outra vez lembrarei-me das minhas dores.
Dores de maio a setembro, que passam por outubro, e chega a dezembro, que rompe o ano.
 E os anos se passam e as dores que carrego são vivencias minhas.
Se sua tristeza é  causada por minhas palavras tentarei dizer menos e te olhar mais.
Terei lágrimas de uma vez, e nunca ou talvez, esquecerei dos amores.
Amores de maio a setembro, que esquecem outubro, e chega a dezembro sem vontade de que se passem os anos e que saibamos que nada nunca voltará.

“Aos poucos começo me abrir para o mundo que era seu. E sei que, às vezes, posso até chorar, às vezes, por você. Sei que vou olhar na janela e vagar meus pensamentos em você, te encontrar distante onde estiver, seja lá com quem for. Sei que o tempo, cruel de todas as coisas, te levou pra onde o mar é maior, mas eterna é a poesia dentro de quem não acredita no fim, e me debruço sobre a certeza que um dia você voltará pra mim”
 Poesia inspirada por e para um primo meu, e o que ele me fez lembrar.


2 comentários:

  1. Às vezes me envergonho de fingir ser poeta!
    Fingir que posso tocar nos corações.
    Nesses anos busquei a rima certa,
    O agudo mais belo, aquele que arrepia.
    Eu agora sei onde está a rima certa.
    Onde está o agudo que arrepia.
    Está presente em cada um,
    Esperando o momento certo de aparecer.

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  2. massa!....vi encontros e despedidas,como se as horas fossem do relógio e o ano e o delírio fossem seus,cara..a poesia pulsa descompassada em você..e é cronus o deus sem piedade e cheio de fiéis devotos de sua cronologia cruel... a saudade do mês seguinte,sempre carrega angústia do mês anterior.
    saravá

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