quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Flores de Carvalho

Nem sei se tenho tanto tempo para sorrir assim, amanhã acorda cedo meus sonhos e minhas viagens para longe me distanciam de tanta coisa que queria por perto. Não somos o que esperamos, e as divindades que cultuamos nos fazem sorrir, às vezes, sem pressa e pressionando forte o peito sem lembrança certa. Minhas tantas perguntas, arrumo as flores juntas, influenciam o que vai pensar de mim. Que seja, certeza, copos coloridos na ponta da mesa, a beleza, incerta, calafrios dos teus cílios, desminta o arrepio que sentiu ao ver.

Essa semana que passou senti sua falta, estranho, pois bem, nem entendo. São tantos pássaros soltos descansando nas sacadas dos apartamentos, que me perdi no tempo, tempo que nem sei se tenho, por isso, me permita; uma poesia fora hora, um abraço sem pretensão, um olhar descuidado, e um algo a mais, que só saberei quando voltar. 

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