quarta-feira, 4 de setembro de 2013

No chão das alturas

A distância mora ao lado,a saudade é vizinha, e seus sorrisos são portas fechadas, sem fechadura, que impedem que vejam nossa alma, se chora ou se implora, por qualquer outro lugar no mundo, sozinha.

As monossilabas do teu silêncio consertam a má impressão, do perfume doce, que se senta ao lado, conciso e concentrado, quase calado, dando o passo que retarda sua andança, e os calafrios da noite são enigmas que te refizeram os sorrisos novamente, mas nem tão sozinha.

Queria camuflar o resto das amarguras, das mágoas e das figuras, coladas na beira das minhas paredes, pois o teu olhar esconde qualquer pensamento,inertes, e é difícil falar destas coisas, sem suspirar remorso, sem poupar esforços, sem esconder sonhos, sem descansar da andança, e acima de tudo, sem perder, diante da dureza da vida aquele sorriso de criança, que mesmo que, sozinha.


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