segunda-feira, 30 de março de 2015

Voltarei

Eu estava pensando em ser profundo, contando estrelas. Qual seu sentimento favorito? seu vestido de domingo? seu receio escondido! e se era pra ser menino ou menina?
Algumas respostas prontas a vida leva na poeira das ruas vazias, de quem espera o São João chegar e sentir a saudade queimando, olhar turvo, na fogueira na porta de casa.
Era o amor, tenho certeza, ele sempre culpado de todas as dores e saudades que sentimos, era o azul, do céu escuro que pintava o muro das minhas lembranças.  E VOCÊ NUNCA ESCONDEU QUE O FUTURO TE TRAZIA MEDO, se não você, imagina eu, que não tinha o que dizer, fazer, só prometer que nada vai mudar, mas a frase da carta que hoje deve estar perdida:

"Será que daqui a 30 anos essa lua que vemos hoje, veremos juntos?"

Eu ( ou você, não sei ou não lembro) dizia com um sorriso sem pretensão, esperando só aliviar a tensão do momento dizia: Talvez não juntos, talvez não separados, talvez nem, talvez sem, mas com certeza a lua estará lá.

E inventava essa música:

"A lua é testemunha, calada e solene, guardando o segredo de tanta gente, quem sabe feliz por tudo ver, quem sabe triste por também querer, mas se a lua tem suas tristezas e alegrais, também nos a temos, por isso, ou não, sinto saudade de tanta coisa que nem cheguei a conhecer."



2 comentários:

  1. O prazer e amor se perderam?
    Carol em um de seus momentos vagos deu total liberdade para seus pensamentos e mergulhou intensamente em todo histórico do seu relacionamento.
    De todos seus tormentos a ficha caiu, ela percebeu que ele não era o bastante dela, porém havia uma força insistente para que eles continuem juntos.
    E todos os dias antes de dormi ela tinha esses momentos de pensamentos e lembrou que todas as vezes quando imaginava, programava e idealizava algo que surpreendesse ,algo diferente que saísse da rotina do casal, pois todos finais de semana eram iguais e tudo seu planejamento sempre ia contra a sua maré.
    É impressionante que desde ao mais simples ao difícil que era como, um dia que Carol conseguiu uma cesta de piquenique ,preparou tudo, limpou-a ,comprou frutas, iogurtes, um banquete para um delicioso café da manhã, então, não se podia esperar o diferente e mais uma vez deu errado, a má vontade do rapaz fez se desmanchar o sorriso da bela menina, para completar começou a chover e todas suas forças foram desaparecendo com cada gota d’água, no entanto o que restava a fazer era sair do carro(ela tinha entrado no carro quando ele avisou que estava na frente da casa dela)pegar a cesta que ainda deixou na varanda e depois foi para o seu quarto, tentava de alguma forma gritar e foi que ela fez no seu encubado silêncio ,em seguida ela escutava gritos pela casa, no entanto não eram seus e sim da sua mãe perguntando o motivo dela deixar as coisas tomando chuva, então ela foi desesperada pegar a cesta ,ah e ele ? ficou dentro do carro esperando algum sinal, foi ai que ela apareceu e mesmo com tudo errado ela jogou todo seu sentimento no lixo e foi conversar com ele ,no final das contas ela o chamou para entrar.
    Ele falou com minha mãe e depois foi direto para quarto dela, onde pediu o “café” molhado com a cara mais lisa do mundo, ela queria que ele sentisse o que ela estava passando ,Carol foi pegar café e quando deu as frutas... foi um pouco bruta .O dia não terminou diferente, lá estavam eles passando fim da tarde no quarto.
    Ela o sufocava e do mesmo jeito ele sufocava ela cada vez mais, mas era a única forma dela demonstrar que algo não estava bem, principalmente as brigas que estavam comum até demais ,tornando o casal mais chato possível.
    Enfim, aquele moço com todo dilema de poeta, das conquistas se desmanchou e ela tentava de alguma forma reanima-lo, entretanto Carol insistia para que eles continuassem juntos, e sentia que ele fazia o mesmo, quando ele vinha para sua cidade mesmo que não fosse para ver ela. Carol se sentia cansada com a vida monótona demais, eles se viam nos finais de semana na casa dela que entrava ,procurava o violão e tocava suas músicas sem sentindo, porém para ele era uma forma de expulsar suas angústias, tristezas e transformavam em belos sorrisos que até quem não gostava da canção sorria junto e adivinha como eles terminaram e terminam o dia sabe onde? Acho que nem preciso dizer...
    Dentre todas suas dores ela se perguntava se ele tinha se curado...
    sinto saudade de tudo não vivido...
    Você me chamou para dançar e me ao mesmo tempo me sinto dançado sozinha.
    Espero que não se acostume a ponto de deixar tudo rotineiro, pois quem acha demais acaba perdendo, como aconteceu da última vez...
    Não deixe seus sentimentos serem enganados pelo poeta.
    ACORDE!!
    EU TE AMO
    Ass: K.A.S

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  2. Incrível como os seus anônimos dizem muito mais sobre você que as suas próprias palavras. Incrível como suas histórias são sempre tão previsíveis, e você sempre envolve a outra parte na sua redoma de tristeza e no seu poço de solidão, e você sempre acaba muito mais só, porque você não sabe sequer se acompanhar. Viver com você é um prazer e ao mesmo tempo um martírio. Conviver com você é aprender a não deixar que as suas oscilações sejam bússola para as navegações alheias. Porque você é montanha russa no parque da vida, inconstância em seu constante exílio. Você se decifra tanto para os outros, que chega a ser uma incógnita para si. Tuas crônicas tentam por para fora um lado mais bonito do que o que você expõe no convívio diário: o seu humor. O seu humor, que quem te conhece pouco deduz ser cotidiano. Mas quem conhece o seu cotidiano sabe da acidez que é querer provar do seu humor e da dureza que é querer fazer dos seus dias uma alegria plena.
    Quanta falta de consideração a história acima ficar sem uma resposta sua aqui, já que fora exposta tanta coisa, subliminarmente.
    Esteja bem. Continue bem. Perceba que para ficar bem, você precisa fazer de si um bom lugar para viver.
    “Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio consigo mesmo se torne ao menos suportável. Que o espelho reflita em seu rosto um doce sorriso que se lembre ter dado na infância, porque metade de ti é a lembrança do que foi, a outra metade não sabes.”

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