terça-feira, 12 de maio de 2015

Quem me dera você

Quem era você que sorria displicente, que me olhava diferente, de repente rompeu junho, falta pouco para que nada fosse muito. Passa o tempo por debaixo da porta, cartas e carinhos que não tem mais volta, são livros sem remetentes e a lembrança abraçada com a saudade, me fez rir em tempestade num copo d'água.
Acordei no equilíbrio sombrio de não lhe ter, mas tenho planos e projetos de vida, e a despedida se fez marca de tempo, sem alento ou forma definida, com o passar dos anos, tudo ficou estranho até aquela magoa, deságua na lagoa da memória, e nem sei mais que era você, se quem eu tinha, ou resto da lembrança que em mim ficou.

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