terça-feira, 6 de junho de 2017

Cromado.

Os céticos e os cínicos, cães que guardam a sete chaves suas mentiras, tocando em ré maior os motivos que os distanciaram, como se deixasse claro que nunca deveriam ter se aproximado.
Senhores e senhoras do abandono, do sorriso amargo e do olhar falso, distêmicos, distantes e pálidos, tentando Thanatos tomar consciência que as coisas costumam dar errado sempre.
E seu silêncio constrangido no pior momento, temido, esperando que volte ao normal o mal que não deveriam fazer tudo se desequilibrar.
A distância nunca foi a melhor opção, deixar um barco sozinho no oceano perdido, à deriva delirando, jamais fará com que ele volte ao cais.


Ágatas e agouros, festejos fúnebres, quando nós fingimos que acreditamos em nós, nos nós da garganta, na gargalhada estéreo e opaca, que denuncia que aqui há um velho rancor. Ranca de mim essa precipitação de poupar, acredite em mim, tudo que digo é sincero, ainda que espero que não entenda, mentiras e verdades querem dizem a mesma coisa. Meu pior disfarce não tem nada a ver com o que tenho por dentro, mas sim o que não quero passar por fora...

Por fim, vejo que sua distância me faz bem, ainda que hoje eu não perceba isso.

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