terça-feira, 10 de julho de 2018

As chuvas que perdi

Já consegui o tempo que queria para perder meu tempo. Mesmo teus pedidos e teus olhos marejados, olhando o caminho de poeira no ar.
Ainda eu querendo entender ou mudar tua alma, te incitar calma, para onde flores em teu colarinho branco no jardim de meio de fevereiro.
Quanto tempo vão durar esses anos? Quais planos que nos cobrem os polos e os panos da nossa cara? E quando mais tarde e quanto mais arde, mas a saudade faz parte dessa presença; ausência sombria.
Todo dia quando o sol desperta olho o horizonte em linha reta: aviões e carros confusos, frio e felicidade em raios difusos. Somos nós fingindo brincar e sorrir com as gotas de água refletindo os raios da manhã?
Diminuído o tamanho da culpa nossos sonhos adormecem, imploram os que esquecem; outro dia pra lembrar.

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