domingo, 5 de dezembro de 2010

Opio

Sinto algo em mim, não sei definir, e de repente tudo ao meu redor é silencio, que horror de tudo parado, a confusão pálida de dias e moveis, as noites que terminam apenas, e tão somente, pela manhã, as manhãs dos meus dias tão escuros, vôos rasantes de um anjo despreparado, as vezes me faz rir, as vezes chorar, tão insistir aquela face, e eu finjo não lembrar, não sabia escrever, cometo erros clássicos sei que é clássico também o erro. Passa teu olhar, passa tempo e angustia, a espera fica tranqüila pela demora do dizer, diga então, não pode ser , não poderá, quero apenas ouvir, melhor não ter aos poucos do que não ter de uma vez, tanto faz, queria ouvir apenas você dizer que gosta de mim ou não gosta, e talvez isso explique porque meu coração acelera. Caso precise de mim estarei aqui precisando de você, ou acha melhor ficar apenas na espera?

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