As aspas que escrevi nos textos meus, foram esquecimentos das frases que disse, e o que insisti em me contar sua trajetória de vida me explica que nada é em vão, e os vãos que vem nos distanciam no topo da escada, e as mancadas, ah! as mancadas, foram tantas que prefiro não comentar.
As reticências no final das frases, esconderam as indecências que queria esconder, afinal no final devemos surpreender, e o ruim, ou sendo assim, é que somos surpreendidos, pois arrependido, já pensou? Faltou só dar um abraço, um último beijo, faltou pagar aquela conta, ver sua filha tonta rodando no carrocel, seu filho desenhando o sol no papel sorrindo, mas do nada, sem nem dizer um "ai" um "oi", a gente se foi e faltou tanta coisa importante pra fazer e tanta besteira também, mas faltou.
Sabe qual é o problema? O verdadeiro problema? É que o ponto final, ás vezes, vem no meio de uma frase.
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