segunda-feira, 19 de novembro de 2018

A tristeza da madrugada

Um homem só, somente às 02:00 da manhã, a essa hora ele já tem medo da morte... E se lamenta da vida, um pesadelo sombrio e cinza acima de sua cabeça. O telhado não desaba como ele deseja e ele desiste.
Quanta amargura e choro, quanta dor e solidão, sólida e sorrateira. Se afogou no Rio que encheu balde por balde.
Quão triste e patético, chorando sozinho sentido pena de si mesmo.
Não acendeu uma fagulha de esperança, queria os pulsos vazios, igual ao coração.  E seus olhos, apagados e opacos, arremedo de gente e equilíbrio.
E quantos mais choram assim? Sabendo da contagem regressiva, chorando ao ver sorrir quem queria ali.
Aliás, quantos de nós pode dizer que é feliz, sem baixar a cabeça e repensar melhor.
A gente constrói um mundo que de tão pesado cai sobre nós.
Ah tempo, por que tão cruel, frio e sábio?

Ele já não aguenta mais, se amanhecer outra vez ele não vai mais querer sorrir...

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