sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Alma nua

Há  um poeta morto que vive em suas poesias. Que de alma nua cantou coisas  que nem eram suas, que rimou quando nem  podia, que embala meus sonhos  e agonia.

Mostrou o belo, as janelas  e leões  que nunca habitam no medo. Confundiu  o céu  e sempre esteve  iluminado. Olhando sem jeito  esperou pousar os aviões.

De fato viveu menino  e morreu poeta.


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