sábado, 26 de outubro de 2019

Quando aprendi inglês.

Não sei para onde ir, mas sei que essas palavras me perseguem. De olhos abertos me encher muito menos que antes.
Começou sua carta sem cortesia, direito, mas ainda assim preocupado como seria interpretado.
Ainda o que o sangue solto se enrole em panos sujos, e mesmo que tenha certeza que aquilo não era certo, mesmo depois de tantos erros; pensou em saber se a presença seria respeitada ou querida, respondida por meio de imagens, talvez.

Essa semana descansou sereno achoando estar tudo bem, mas de fato estava; estamos todos ou bem ou fingindo.

Olhando para meu interior, me sinto capital, doente terminal em plena saúde, e ainda que meu plano mude, e que o homem seja rude, com consciência não te chamo, não te clamo; as águas devem ficar quietas enquanto passa a chuva.

Quanto tempo não recebo sua visita, já o chão está colidindo, e as nuvens estão falando a sua própria verdade, pois é céu em mil cores e lugares, é mesmo de suas várias formas.

E quando os corpos enfeitados não fizerem sentido, e com sentido, sentirei o peso dos dias, da falta e da felicidade, mas sem você do lado.


Onde estiver ou como estiver, saiba que estará sempre no meu coração.

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